Grupo B: França com goleada histórica (14-0), Países Baixos vencem e carimbam passaporte (1-0)
França 14-0 Gibraltar
Se a tarefa já era hercúlea ao som do apito, ficou praticamente impossível quando, em cinco minutos, Gibraltar fez dois golos na própria e abriu a caixa de Pandora. O menino Zaire-Emery já tinha feito história ao tornar-se o titular mais jovem desde 1914 pelos Bleus e juntou um golo à festa, no mesmo lance em que saiu lesionado devido à entrada do defesa, que foi expulso. Uma estreia agridoce para o médio do Paris Saint-Germain que, ainda assim, se tornou inesquecível.
O companheiro de equipa Mbappé picou o ponto através da marca de grande penalidade, antes de Clauss, Coman e Fofana marcarem três golos em três minutos (34, 36 e 37 minutos).
No segundo tempo Coman bisou, Rabiot juntou o seu nome e, com três dos quatro melhores marcadores de sempre em campo (Giroud, Griezmann e Mbappé), Démbele intrometeu-se com um golo antes dos dois do avançado parisiense que lhe garantiram o hat-trick, o último dos quais um belíssimo chapéu quase do meio-campo.
Giroud não gostou de ver o lugar como melhor marcador da seleção francesa em risco e, pelo sim, pelo não, juntou mais dois à sua conta pessoal em cima dos descontos (89 e 90+1), com um pontapé de bicicleta histórico que selou a maior vitória de sempre num jogo da fase de qualificação.
Países Baixos 1-0 República da Irlanda
Naquele que foi provavelmente o último jogo de Stephen Kenny à frente dos irlandeses, os visitantes começaram melhor e testaram as águas bem cedo com um remate de Alan Browne para defesa de Bart Verbruggen. Mas a péssima campanha dos Boys in Green voltou para assombrá-los quando, aos 12 minutos, Wout Weghorst ganhou no músculo a Nathan Collins e atirou para o poste mais próximo de Gavin Bazunu.
Os neerlandeses eram pacientes na procura do segundo goal, contra uma equipa em dificuldades para manter a organização defensiva. Gakpo e Reijnders, este por duas vezes, ficaram perto de aumentar antes do descanso.
A turma de Ronald Koeman queria afastar as possíveis dúvidas, mas também não estava a ter sorte: Xavi Simmons deslizou para corresponder ao cruzamento de Dumfries e acertou em Gakpo e, depois, Bazunu desviou o tiro de Reijnders para o poste.
Albert Idah ainda fez aquele que poderia ser o golo do empate num momento embaraçoso para Verbruggen, mas o guarda-redes do Brighton foi salvo pela bandeira de fora de jogo. A pressão da Oranje voltou, sem que, até ao final, os homens da casa conseguissem ampliar o marcador. No entanto, o triunfo pela margem mínima foi o suficiente para carimbar o passaporte para a Alemanha, em 2024.
