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Hjulmand apela à consistência da Dinamarca: "Demasiados obstáculos no caminho"

Ritzau
Kasper Hjulmand enfrenta a sua terceira fas final como selecionador nacional da Dinamarca
Kasper Hjulmand enfrenta a sua terceira fas final como selecionador nacional da DinamarcaBo Amstrup/Ritzau Scanpix
A seleção dinamarquesa encerrou o ano de 2023 com uma dececionante derrota por 0-2 na Irlanda do Norte. A desilusão surgiu depois de um grande jogo na sexta-feira, no Parken, onde garantiu a qualificação para o Campeonato da Europa.

De acordo com Kasper Hjulmand, a diferença de desempenho entre os dois jogos é bastante reveladora do ano que ele e a equipa tiveram.

"Em primeiro lugar, conseguimos a qualificação e vamos ao Campeonato da Europa. Essa era a primeira parte do meu trabalho, garantir isso. Podemos assinalar essa parte", começa por dizer Hjulmand: "Mas, no fundo, há demasiadas flutuações e demasiados obstáculos no caminho. Tem havido altos e baixos, e a qualidade passou de ser boa para ser muito má."

A derrota de segunda-feira em Belfast resume um dos principais problemas da equipa dinamarquesa ao longo da qualificação.

"Temos tido dificuldade em criar oportunidades suficientes. Um bom exemplo é o jogo de hoje. Fizemos quase 800 passes e tivemos a bola cerca de 40 vezes dentro da área", diz o treinador dinamarquês: "São números absurdamente altos, mas não temos oportunidades suficientes. Então, nessa parte, faltou qualidade. Essa tem sido a manchete. Quando jogamos contra equipas que baixam o bloco, devíamos criar mais oportunidades. E não é a primeira vez que isso acontece".

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Os últimos jogos da DinamarcaFlashscore

Hjulmand optou por alterar sete nomes em relação ao jogo de sexta-feira contra a Eslovénia, que ele próprio considera ter sido o melhor da equipa na fase de qualificação.

Hjulmand não sentiu falta de motivação da sua equipa em Belfast, embora das bancadas fosse difícil ver a energia que foi demonstrada em Parken na sexta-feira. Segundo o técnico, as condições para mostrar energia não eram as melhores contra a Irlanda do Norte.

"É mais difícil pressionar uma equipa que não quer jogar", diz Hjulmand, referindo-se à abordagem ultra-defensiva da Irlanda do Norte ao jogo: "O mais importante foi a falta de intensidade quando tivemos a bola. Quando se olha para o quanto tivemos a bola, deveríamos ter tido algumas vitórias mais confortáveis. Foram vitórias difíceis".