Hjulmand apela à consistência da Dinamarca: "Demasiados obstáculos no caminho"
De acordo com Kasper Hjulmand, a diferença de desempenho entre os dois jogos é bastante reveladora do ano que ele e a equipa tiveram.
"Em primeiro lugar, conseguimos a qualificação e vamos ao Campeonato da Europa. Essa era a primeira parte do meu trabalho, garantir isso. Podemos assinalar essa parte", começa por dizer Hjulmand: "Mas, no fundo, há demasiadas flutuações e demasiados obstáculos no caminho. Tem havido altos e baixos, e a qualidade passou de ser boa para ser muito má."
A derrota de segunda-feira em Belfast resume um dos principais problemas da equipa dinamarquesa ao longo da qualificação.
"Temos tido dificuldade em criar oportunidades suficientes. Um bom exemplo é o jogo de hoje. Fizemos quase 800 passes e tivemos a bola cerca de 40 vezes dentro da área", diz o treinador dinamarquês: "São números absurdamente altos, mas não temos oportunidades suficientes. Então, nessa parte, faltou qualidade. Essa tem sido a manchete. Quando jogamos contra equipas que baixam o bloco, devíamos criar mais oportunidades. E não é a primeira vez que isso acontece".
Hjulmand optou por alterar sete nomes em relação ao jogo de sexta-feira contra a Eslovénia, que ele próprio considera ter sido o melhor da equipa na fase de qualificação.
Hjulmand não sentiu falta de motivação da sua equipa em Belfast, embora das bancadas fosse difícil ver a energia que foi demonstrada em Parken na sexta-feira. Segundo o técnico, as condições para mostrar energia não eram as melhores contra a Irlanda do Norte.
"É mais difícil pressionar uma equipa que não quer jogar", diz Hjulmand, referindo-se à abordagem ultra-defensiva da Irlanda do Norte ao jogo: "O mais importante foi a falta de intensidade quando tivemos a bola. Quando se olha para o quanto tivemos a bola, deveríamos ter tido algumas vitórias mais confortáveis. Foram vitórias difíceis".