Hjulmand destaca o regresso de Delaney: "É uma pessoa importante"
Delaney começou por sofrer com lesões e depois teve dificuldades em conseguir tempo de jogo suficiente durante um período de empréstimo sem sucesso no Hoffenheim da Alemanha.
Por isso, não esteve disponível para a equipa de Kasper Hjulmand, mas o treinador está satisfeito por, depois de um verão intenso de treinos e de uma transferência para o clube belga Anderlecht, Delaney poder voltar a jogar pela seleção nacional.
Tanto em campo como no balneário, Delaney é uma figura importante na equipa nacional e as suas qualidades de liderança fizeram muita falta, segundo o treinador.
"Julgo os jogadores pelo que fazem por si próprios e pelo que fazem pelos outros, e Thomas Delaney tem uma forma de envolver as pessoas. É um futebolista extrovertido, é uma pessoa importante. Ele próprio faz coisas boas, mas o que faz pelos outros à sua volta é ainda melhor: Orienta as pessoas à sua frente no jogo de pressão, orienta as pessoas para a posição em situações normais e agarra-as. Senti falta disso", explicou o selecionador.
Especialmente na derrota por 2-3 em Astana, em março, a ausência foi evidente e problemática.
"No Cazaquistão, acho que os jogadores se fecharam um pouco em si mesmos, talvez tenha faltado alguém que agitasse um pouco as coisas, e Thomas tem a garantia de influenciar os outros em campo", diz Hjulmand.
Delaney agradece as palavras gentis do técnico. Durante todo o tumultuado processo, Delaney manteve contactos regulares com Kasper Hjulmand, e o médio sentiu falta de estar na seleção nacional. A ambição de regressar à equipa foi uma das principais motivações de treino de Delaney durante uma primavera em que apenas disputou esporadicamente jogos de futebol.
"Preferia não ter estado envolvido, mas há algo de especial em lutar para regressar. É uma alegria ainda maior estar de volta, porque podemos habituar-nos um pouco a estar na seleção nacional. Estou muito feliz e orgulhoso por estar de volta, era um objetivo para mim", diz Delaney.
Delaney foi titular durante sete anos até se lesionar na estreia no Mundial-2022. Se ele entrar em campo na noite de quinta-feira, diante de São Marino, será na sua 73.ª partida pela seleção.
