Hjulmand empata Inglaterra e deixa tudo em aberto para a última jornada
Recorde as incidências da partida
Os primeiros minutos foram pautados por um enorme equilíbrio entre as duas seleções. Ultrapassada a fase de reconhecimento, a Inglaterra aproveitou uma desatenção enorme de Victor Kristiansen para abrir o ativo em Frankfurt, num jogo que contou com a arbitragem do português Artur Soares Dias.
O ala dinamarquês pensava ter o lance controlado, mas pura ilusão. O rapidíssimo Kyle Walker, um dos jogadores de futebol mais velozes do planeta, apareceu de surpresa para roubar o esférico ao camisola 17 da Dinamarca e colocá-lo na zona de confusão na pequena área do adversário, onde o suspeito do costume Harry Kane não perdoou.
No entanto, o golo do prolífico avançado do Bayern Munique foi contraproducente para a seleção inglesa. Os homens de Southgate diminuiram os índices de concentração, pressão e intensidade e a Dinamarca aproveitou da melhor forma para restabelecer a igualdade.
Morten Hjulmand, médio do Sporting, anotou um golo sensacional, pouco depois da meia hora de jogo, e relançou a discussão do jogo. O espaço concedido foi muito e Pickford não conseguiu evitar um dos melhores golos deste torneio.
Na etapa complementar, o equilíbrio voltou a ser nota dominante, embora tenha sido a Inglaterra a criar as melhores oportunidades para sair do encontro com os três pontos.
Pouca ambição
Aos 56 minutos, Phil Foden tirou tinta ao poste da baliza de Kasper Schmeichel e, já numa fase em que selecionador inglês mudou por completo o figurino no ataque, Saka e Ollie Watkins viram o filho do histórico Peter, antigo guardião do Sporting, mostrar toda a segurança do mundo entre os postes.
Depois disso, assistiu-se a uma Inglaterra pouco ambiciosa, ficando a sensação clara de que tinha capacidade para muito mais. Mérito também para a Dinamarca, sobretudo pela forma como conseguiu anular alguns dos melhores jogadores ingleses.
Homem do jogo Flashscore: Hojbjerg (Dinamarca)