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Höjlund e o jogo com San Marino: "Não tinham nada a perder, disseram que iam arruinar a minha carreira"

ČTK
Höjlund foi alvo de várias entradas em falta violentas
Höjlund foi alvo de várias entradas em falta violentasProfimedia
O avançado dinamarquês Rasmus Höjlund queixou-se da agressividade dos jogadores de San Marino após a vitória por 2-1, na fase de qualificação do Euro-2024. O avançado do Manchester United, que marcou o primeiro golo, disse que alguns adversários tentaram deliberadamente lesioná-lo e arruinar a sua carreira.

Recorde as incidências da partida

Os dinamarqueses tiveram, sem surpresa, muitos problemas no campo do adversário. Höjlund só abriu o marcador aos 42 minutos. Após uma hora de jogo, Alessandro Golinucci empatou, marcando o primeiro golo de San Marino na luta pelo Euro-2024, mas os visitantes conseguiram a vitória "obrigatória" graças ao suplente Yussuf Poulsen.

"Este jogo não teve nada a ver com futebol", disse Höjlund numa entrevista à TV2.

"Eu percebo italiano e ouvi dizer que eles queriam matar-me. Eles não tinham nada a perder, por isso pensaram em tentar destruir a minha carreira", acrescentou o antigo avançado da Atalanta.

O defesa Roberto Di maio deu-lhe uma joelhada por trás, aos 88 minutos, e o árbitro ucraniano Viktor Kopyovsky deu apenas um cartão amarelo ao veterano de 34 anos.

"Isto é ridículo. Uma entrada destas não pode acabar apenas com um cartão amarelo. É uma joelhada nas costas, para mim um cartão vermelho óbvio", disse Höjlund.

Kjaer quis explicar-se ao árbitro

O colega de equipa Simon Kjaer concordou com o avançado. Comparou a falta cometida por Di maio com o choque violento entre o colombiano Juan Camilo Zúñiga e o brasileiro Neymar, nos quartos de final do Campeonato do Mundo de 2014, após o qual o avançado lesionado não voltou a jogar.

"Foi um cartão vermelho óbvio porque foi 100% intencional", disse Kjaer.

"Foi o mesmo que aconteceu com Neymar, que bateu com o joelho na coluna e sofreu uma fratura na coluna", acrescentou o defesa do AC Milan.

O capitão da Dinamarca também ouviu os jogadores de San Marino repreenderem Höjlund.

"É muito perigoso e o árbitro está mesmo ao lado dele. Já lhe disse em campo que eles queriam bater-lhe com o joelho. Também perguntei ao árbitro se devia explicar-lhe", disse Kjaer.

A Dinamarca está perto de se qualificar para o Campeonato da Europa, com 19 pontos no Grupo H, os mesmos que a líder Eslovénia. O terceiro classificado, o Cazaquistão, está a quatro pontos dos dois rivais, quando faltam duas jornadas na fase de qualificação.