João Palhinha sobre Fulham e Bayern: "Ambos sabem onde quero estar daqui a um mês"
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Jogo com a Geórgia e análise de Sérgio Conceição: "Temos de ser mais objetivos, criar mais oportunidades durante o jogo, tem faltado um pouco. A equipa está preparada, a resposta da parte de todos à derrota com a Geórgia foi ótima. Queremos vencer, fazer história pelo nosso país e estamos ansiosos que o próximo jogo chegue para dar uma resposta".
Bayern: "Neste momento estou focado apenas no meu trabalho na seleção, em fazer história pelo meu país, ganhar jogos. Ambos os clubes sabem onde pretendo estar daqui a um mês. O que tiver de acontecer, acontecerá".
Sporar e Eslovénia: "É um excelente jogador, tinha uma grande relação quando joguei com ele. É muito móvel, muito esforçado, de muita luta e é a imagem da equipa da Eslovénia. Jogam com Sesko e Sporar, têm uma excelente equipa, é uma das boas surpresas deste Europeu. É um jogo muito difícil, a competitividade vai ser cada vez maior. Vamos apanhar uma Eslovénia muito forte, mas também vão apanhar um Portugal muito forte e é nisso que estamos focados".
Risco de exclusão: "Acho que não (influencia). O mister irá escolher o melhor onze. O amarelo é relativo, a final é a Eslovénia, não podemos pensar no jogo a seguir se não ganharmos à Eslovénia. Não seria bom pensar em poupanças por causa dos amarelos. Dois amarelos é curto numa competição com tantos jogos, mas são as regras".
Capacidade sem bola: "Todos os jogadores têm o seu papel. Na seleção, todos os jogadores têm características diferentes é uma mais-valia para nós. Já me conhecem, sabem o jogador que gosto de ser, a paixão que tenho pela recuperação também é uma parte bastante importante. Sempre foi algo que esteve comigo desde o início da minha carreira. É por causa disso que as pessoas também gostam de mim, pela entrega que dou ao jogo e vou tê-la sempre porque senão não sou eu".
Gestão do amarelo: "Não há aqui gestão. Qualquer jogador que jogue está mais que preparado para jogar, não há poupanças por causa de nenhum amarelo. O mister teve oportunidade de me dizer isso ao intervalo do segundo jogo. Respeitei. Nenhum jogador gosta de sair ao intervalo, mas respeitei e o jogo estava propício a isso. Seja quem for lá para dentro, vai dar o seu máximo".
Motivação: "Quando perdemos um jogo ou temos um momento menos bom, anseias que o próximo jogo chegue para dar uma resposta diferente. O ambiente é totalmente diferente e isso nota-se nos jantares que temos, nota-se o peso da derrota e isso também é bom por causa da exigência que temos uns com os outros. Não vale a pena pensar na Geórgia, mas sim na resposta que queremos dar com a Eslovénia e onde queremos chegar nesta competição, que é muito longe".
Sistema: "A maior parte da qualificação foi com três centrais e fizemos a qualificação que fizemos. Depende das opiniões. Acho que temos equipa para jogar em vários sistemas, sei o sistema que vamos usar, mas não posso dizer. Seja qual for, estamos preparados para dar uma grande resposta e vamos com tudo".
Melhor equipa: "O mister fez-nos essa pergunta à mesa. Gera sempre discórdias. Eu olho para duas seleções - Espanha e Áustria, que está a ser uma belíssima surpresa neste Europeu. A Alemanha também está num grande nível, acho que essas são as mais fortes".
O que é preciso melhorar: "Temos de ser mais objetivos, fazer mais movimentos de rutura, pedir menos bola no pé e tentar penetrar mais o espaço durante o jogo. Creio que é isso que vamos tentar fazer contra a Eslovénia. Contra a Geórgia víamos que havia muito jogador a pedir a bola no pé e isso facilitou o trabalho defensivo da Geórgia".
Evolução: "O facto de ter ido para a Premier League obrigou-me a crescer como jogador. Naquele espaço, o crescimento de um jogador é inevitável. Ter ido para o Fulham ajudou-me a crescer, o Sporting, o SC Braga, senti-me a crescer de ano para ano. Vou fazer 29 anos, mas sinto que ainda estou a evoluir e tenho mais para dar. O João que veem hoje, amanhã vai ser ainda melhor".
Melhorias: "Se formos a ver os jogos que tivemos, a República Checa e a Geórgia defenderam num bloco muito baixo e temos de ser mais objetivos. As equipas jogam contra nós dessa maneira e temos de crescer enquanto seleção. É algo que julgamos que vamos encontrar no próximo jogo. Seja linha de cinco ou quatro, o mister vai escolher a melhor equipa e sistema para o próximo jogo. Não tenho dúvidas que vamos fazer um excelente jogo, seja em que sistema for".
Aspeto mental: "A motivação vai estar lá em cima. A nível de mentalidade, todos nós queremos ganhar pelo nosso país e se for possível fazer o mesmo que foi feito em 2016. É um orgulho para todos nós estarmos aqui, para certos jogadores será o último Europeu e acrescenta algo mais a este discurso interno que os nossos capitães têm dentro do grupo. Temos de dar essa resposta. Não há maior motivação para um jogador do que representar o seu país. É essa motivação que vamos encarar com a Eslovénia. Estamos focados no próximo jogo. É isso que sentimos. O foco e a determinação têm de estar presentes como sempre estiveram".
Resposta à derrota: "O importante é ganhar, seja por um ou por quatro. Escrevia já por baixo. Garantir a vitória é que é importante. Quando perdemos um jogo, queremos que o próximo jogo chegue. É o que todos queremos jogar. Sabemos que vamos ter a crítica do nosso lado, mas vamos tentar que seja uma crítica boa e que estejamos todos a festejar no final do jogo".
Jogo amigável com a Eslovénia: "Era um amigável, a motivação era diferente. Agora a nossa concentração tem de estar no topo. Sabemos o que vamos defrontar, sabemos que a Eslovénia é uma das surpresas deste Europeu. Eu conheço bem o Sporar, sei que a Eslovénia tem bons jogadores, vamos defrontar uma boa equipa, mas eles vão defrontar um Portugal de topo".
Diferenças clube e seleção: "É quase igual, não é muito diferente, para ser sincero. O Marco Silva e o Roberto Martínez, quando falam do meu trabalho dentro de campo, pedem quase o mesmo. Eu sinto-me muito orgulhoso por estar aqui".
Experiência: "Quando atinges este nível, a experiência não é tão importante. O futebol é o presente, não é importante o que aconteceu no passado. Sabemos que equipa vamos defrontar, é uma equipa difícil, mas também somos e a nossa ambição está no topo".