Kjaer fez história na Dinamarca e não pensa na reforma: "Tenho de aproveitar"
Com o seu 129.º jogo, o defesa igualou o recorde do guarda-redes Peter Schmeichel e, na terça-feira, em São Marino, Kjær poderá tornar-se no recordista isolado.
Com a vitória sobre o Cazaquistão, a Dinamarca deu um grande passo em direção à fase final do Campeonato da Europa na Alemanha, no próximo verão, e Simon Kjær, de 34 anos, reconhece que esta poderá ser a sua última fasse final com a Dinamarca.
"Atrevo-me a dizer que sim", afirma o capitão da seleção nacional, que sublinha que ainda não tomou uma decisão definitiva: "Ao mesmo tempo, também me apercebi de que não devo colocar dias e anos em nada. Tenho de aproveitar onde estou e não pensar demasiado à frente. As coisas podem acontecer muito rapidamente. A última vez que pensei em muitas coisas, estava entre os nomeados para a Bola de Ouro (ficou em 18.º na votação de 2021) e três dias depois destruí o meu joelho."
Foi em dezembro de 2021 que Kjaer rompeu o ligamento cruzado e teve de passar pela longa reabilitação que uma lesão deste tipo exige. No entanto, regressou ao seu clube, o AC Milan, e mais tarde à seleção nacional, e aprendeu a apreciar todos os jogos que lhe restam na carreira.
"Tenho uma vida privilegiada e um trabalho que adoro e que sempre adorei. Posso ganhar a vida e realizar os meus sonhos. Vou continuar a fazer isso. Quem sabe quando é que isto vai acabar? Mas certamente não a tomo como garantida", diz o defesa-central.
Kjaer estreou-se na seleção nacional em 2009 e, ao longo dos anos, marcou cinco golos com a camisola dos nórdicos.