Recorde as principais incidências
O lema inglês (it's coming home) parece fazer cada vez menos sentido a cada jogo que passa. É verdade que Inglaterra continua sem perder, mas ainda não fez uma exibição convincente na Alemanha e só uma verdadeira reviravolta exibicional irá permitir levar o título para casa.
Por falar em casa, os adeptos que se deslocaram até Colónia terão ficado arrependidos pelo dinheiro que gastaram para assistir a esta partida, como se percebe pela foto da crónica.
A primeira parte foi mais interessante, especialmente se tivermos em conta o golo anulado a Bukayo Saka, por fora de jogo de Phil Foden.
Na outra área, Pickford não passou por grandes sustos, mas pelo menos a Eslovénia esboçou tentativas de chegar à baliza inglesa, algo que nunca aconteceu na segunda parte.
A segunda parte já não foi bem assim. O teste de Connor Gallagher chegou ao fim ao intervalo e a entrada de Mainoo acabou por trazer alguns efeitos práticos para Inglaterra. Só que, no melhor período do conjunto dos Três Leões, o número de oportunidades foi completamente nulo.
Com 20 minutos para jogar, Southgate estreou Cole Palmer no Europeu, quiçá numa tentativa de premiar os adeptos que pagaram bilhete para assistir à pobreza inglesa, e ainda deu cerca de cinco minutos a Anthony Gordon. No entanto, nem o menino bonito do Chelsea, que ainda rematou à figura de Oblak, nem o extremo do Newcastle conseguiram agitar o pior jogo desta edição do Europeu.
Para os ingleses este jogo só vale pela liderança, ainda que pouco convincente, enquanto os eslovenos celebraram um terceiro lugar alcançado sem tentar jogar futebol na terceira jornada. Espetáculo pobre, portanto.
Homem do jogo Flashscore: Kieran Trippier (Inglaterra)
