Mas, como selecionador nacional, Nagelsmann também tem de "fazer sacrifícios", disse Bierhoff, que deixou a Federação Alemã de Futebol (DFB) após o fracasso do Campeonato do Mundo no Catar, ao fim de 18 anos.
Se Nagelsmann quer "ensaiar certas coisas", é uma questão de proceder "um pouco diferente, porque é claro que não se pode trabalhar com os jogadores todos os dias. Mas ele tem a competência absoluta", acrescentou.
Entretanto, Bierhoff, tal como"muitos adeptos do futebol alemão", está de olhos postos na seleção alemã.
"Estamos a fazer figas para que tudo corra bem em direção a 2024", disse Bierhoff, tendo em vista o próximo Campeonato da Europa, em casa.
A crise recente também o atormentou.
"O que é bom é que sabemos que temos qualidade. Mas é claro que dói, mesmo que eu não esteja mais ativamente envolvido, quando vejo como a seleção nacional tem sido falada nos últimos meses e quais os resultados que foram obtidos", disse Bierhoff, na sua primeira entrevista após deixar a federação alemã.