Pepe falou do possível fim de carreira e de António Silva: "Temos de cuidar da nossa família"
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Palavras sobre Manuel Fernandes: "Quero deixar uma palavra à família do Manuel Fernandes. Ao Tiago, que tive oportunidade de conhecer. Os meus sentimentos para todos".
António Silva: "Falei com ele. Somos uma família, temos de cuidar da nossa família, mas não vou dizer o conteúdo da conversa que tive com ele".
Sistema: "Acho que há muita dúvida sobre os três centrais, linha de cinco ou quatro, mas o mais importante quando atacamos uma equipa fechada é ter flexibilidade. Trabalhamos muito para isso. É muito difícil atacar uma equipa com 11 jogadores atrás da linha da bola. Cabe-nos acreditar no processo, trabalhar mais forte para encontrar os espaços que há e explorá-los da melhor maneira possível".
Idade e continuidade na seleção: "O segredo? A paixão que tenho pelo futebol. Já disse o privilégio que tenho para me levantar e fazer o que mais gosto, com concentração competitiva e amor que coloco em cada ação, tanto no treino como no jogo. Em relação à segunda questão, não pensei sobre isso".
Trabalho específico: "Eles brincam comigo porque estou sempre perto da máquina do gelo, da recuperação, e os nossos fisioterapeutas dizem que eu sou o dono das máquinas. É para recuperar o mais rapidamente possível. Sei que não recupero tão rápido como um jovem de 20 anos, mas tento fazer o meu melhor para estar sempre disponível"
Futuro: "Daqui a pouco tenho treino, isso é que é importante. Temos um jogo bastante importante para nós e para o nosso país".
Queda da esperança dos portugueses: "Não concordo. Mesmo com a derrota que tivemos contra a Geórgia, sentimos o carinho dos nossos adeptos e tenho a certeza que vão estar connosco contra a Eslovénia. Vamos dar o nosso melhor, trabalhar, sabíamos que a caminhada não ia ser fácil, por mais que dissessem que já estava ganho. Sabíamos disso. O importante é estarmos preparados, dar o melhor para o nosso país e é isso que vamos fazer no próximo jogo".
Derrotas: "Acho que é uma coincidência. Quando vamos para um jogo, temos três resultados possíveis. Perdemos quando devíamos perder. Há que tirar lições do que não fizemos, se cumprimos à regra o que o nosso mister pediu e tentar não fazer no jogo seguinte. O desafio que temos é melhorar sempre para continuar com esse ciclo vitorioso que tivemos no apuramento para o Europeu".
Jogador livre: "Não navego, senão fico perdido. Não penso muito nisso. Tenho muitas coisas para me preocupar, por exemplo como vou defender os meus companheiros no treino, como vou recuperar para o treino de amanhã (sábado) e essa é a minha preocupação".
Falta de qualidade dos candidatos: "Não sei se tiveram oportunidades de ver as estatísticas da fase de grupos. Portugal é das melhores seleções, a nível estatístico. Essa nota artística, os adeptos sabem. Desde o primeiro jogo, como na derrota com a Geórgia, os adeptos estiveram sempre connosco. Contra a República Checa, estivemos a perder, não merecíamos, e os adeptos continuaram a apoiar. Se calhar, foi essa confiança que tiveram em nós que ajudou a dar a volta ao resultado. Vamos dar o nosso melhor para eliminar a Eslovénia. Vai ser muito difícil para todos nós. Não podemos voltar a cometer os mesmos erros".
Lado do sorteio: "Se pudesse escolher queria ser campeão outra vez. Com todo o respeito pelas seleções de um lado ou do outro, sabemos que vai ser uma caminhada muito difícil, temos quatro jogos, vai ser duro para todos, mas temos de estar todos juntos".
O que precisa de melhorar em relação ao amigável com a Eslovénia: "Concentração competitiva".
Portugal no máximo: "Essa pergunta é difícil. Eu acredito que os 11 que entrarem, mais os cinco, vão dar o seu melhor para que Portugal possa passar aos quartos".
Estreia em 2008: "Já lá vão alguns anos. Sinto-me bem, um privilegiado por estar na minha seleção, defender as minhas cores e fazer parte de um grande grupo".
Falta de golos de Cristiano Ronaldo na fase de grupos: "Não teve impacto. O Cristiano vive de golos, é um facto, mas já viram a disponibilidade dele para ajudar a nossa seleção? É incrível. É o jogador com mais minutos na nossa equipa, com 39 anos. Está muito bem, vai estar muito bem para essa fase final do Europeu e tenho a certeza que nos vai dar muita alegria".
Alcunha: "Não me chamou pai, mas quase. O João Neves é muito brincalhão. Como mais velho, tento ajudar todos. Esse é o meu perfil. Tenho a certeza que tanto ele como outros vão ter um futuro brilhante".