Depois de "despachar" a Bósnia-Herzegovina (3-0) no Estádio da Luz, em Lisboa, a seleção nacional tem tudo para somar novo triunfo no Grupo J, desta vez na capital islandesa, e continuar totalmente vitorioso na quarta jornada da qualificação.
Portugal vai entrar pela segunda vez na sua história no Estádio Laugardalsvöllur, desta vez na liderança do agrupamento, com nove pontos, enquanto a Islândia soma apenas três, no quinto posto, depois de já ter somado derrotas com a Bósnia (3-0) e a Eslováquia (2-1), equipas com aspirações ao apuramento.
Depois da melhor fase de sempre, com o apuramento inédito para o Euro2016 e Mundial2018, a Islândia mergulhou numa "crise", primeiro com muitos jogadores dessa geração a chegarem à reforma e depois com uma escândalo sexual que assolou dirigentes da federação, mas também futebolistas.
Por essa razão, Portugal é claro favorito a repetir o sucesso de 2010, quando venceu por 3-1, na altura no caminho para o Euro2012, no único encontro realizado em solo islandês.
A equipa de Roberto Martínez vem de um triunfo sobre a Bósnia, com um bis de Bruno Fernandes e um golo de Bernardo Silva, mas a exibição coletiva foi bem longe do esperado.
Com um intervalo de apenas 72 horas e numa altura em que os jogadores já começam a pensar em férias, após uma longa temporada, é esperado que o técnico espanhol faça uma mini revolução na equipa, a começar logo pelos jogadores da frente.
Ronaldo, que pode alcançar a marca das 200 internacionalizações, e João Félix deverão ser relegados para o banco de suplentes, com Rafael Leão, Diogo Jota e Ricardo Horta a terem os três possibilidades de entrar no onze.
No meio campo, Rúben Neves, Vitinha e Otávio também podem aparecer na equipa inicial, acontecendo o mesmo com Gonçalo Inácio e Pepe numa linha esperada de três centrais.