Rebrov avisa a Itália: "A Ucrânia quer estar no Campeonato da Europa, o povo está connosco"
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É assim que, como explica o treinador Serhyi Rebrov, a seleção ucraniana se prepara para o jogo decisivo de amanhã, dia 20, contra a Itália.
No campo neutro de Leverkusen, estará em jogo um lugar de qualificação direta para o Euro 2024, sem necessidade de play-offs, e a seleção de um país que se debate com mil problemas espera, ou melhor, acredita.
Rebrov tem duas certezas: uma é que "o estádio vai estar cheio e toda a gente vai torcer por nós. Também estamos a contar com isso"; a outra é que "tenho a certeza de que teremos de fazer o jogo", tendo em conta que a Ucrânia precisa absolutamente de uma vitória, enquanto a Azzurra de Luciano Spalletti também precisa de um empate.
Tudo isto tendo em conta que, como tem sido o caso desde há algum tempo, Stepanenko e os seus companheiros de equipa estarão motivados não só pelo futebol, que poderiam ter dispensado de bom grado, mas que certamente existe.
"Não precisamos de motivação extra"
"Estamos a atravessar um período difícil e queremos transmitir emoções positivas ao nosso povo, queremos ser solidários de alguma forma, sabendo que os jogos da seleção podem ajudar os nossos rapazes, os nossos soldados. Não precisamos de motivação extra para um jogo destes", afirmou Rebrov.
Por isso, a Itália terá de ter cuidado, até porque o treinador adversário garante que o estudou cuidadosamente. "Sim, estudámos o jogo da Itália contra a Macedónia do Norte, mas amanhã será uma história diferente. Sabemos que a Itália também está satisfeita com um empate e isso pode afetar o desenrolar do jogo, porque, em teoria, poderia esperar e jogar no contra-ataque. Analisámos todas as possibilidades, tendo também em conta que a Itália consegue desmarcar-se bem em todos os sentidos, é uma equipa intensa com alguns titulares que serão uma ameaça para nós. Também nos vamos ajustar em função da atitude deles", explicou Rebrov.
Não esquecendo que na equipa da Azzurra "há muito bons jogadores, mas não preciso de nenhum deles. Eles são fortes, mas eu fico com os meus". E quanto às palavras de Ceferin, que "apoia" a Itália, "os nossos jogadores devem manter-se concentrados e prontos para entrar em campo. Estas palavras não influenciam de forma alguma o nosso jogo. Não estou preocupado".
Por isso, resta esperar pelo veredito do campo.