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Roberto Martínez: "Acredito em todos os jogadores e agora é momento de lhes dar oportunidades"

Bruno Henriques
Atualizado
Roberto Martínez satisfeito com a exibição
Roberto Martínez satisfeito com a exibiçãoReuters
Após a vitória diante da Turquia (3-0), na segunda jornada do Grupo F, Portugal conseguiu garantir a passagem aos oitavos de final no primeiro lugar do agrupamento. Roberto Martínez elogiou a exibição e garantiu que vai fazer mudanças diante da Geórgia, na última ronda.

Leia aqui a crónica da partida

Perfeição: “Não, tivemos um foco muito bom. Melhorámos o que fizemos no primeiro jogo, o que é sempre bom. Mas tivemos um perigo no nosso jogo de ataque que foi muito bom, mas depois o foco e defender bem na área. Tivemos um bom desempenho”

Relaxar com a Geórgia: “Não existe no nosso balneário a ideia de descompressão. São valores de superação. É importante ver mais jogadores porque todos estão prontos, acredito em todos eles e agora é o momento para dar oportunidade e melhorar a competitividade no balneário durante o torneio. O treino vai ser importante, ver os que estão em bom momento e utilizar os jogadores. Não é uma revolução, não gosto disso. Todos os jogadores são importantes, tem um papel a desempenhar, umas vezes no onze, outras vezes no banco”.

Exibição: “É o mesmo, queremos melhorar sempre. Os jogos são diferentes quando marcamos primeiro. É algo que fazemos bem. Com a República Checa foi difícil por situações diferentes. Agora é o mesmo, temos de rever o jogo e melhorar, ganhar por 3-0 à Turquia, que tem qualidade é importante”.

Reveja aqui as principais incidências da partida

Cristiano Ronaldo: “Quanto ao Cristiano Ronaldo vimos uma coisa espetacular: um goleador, chega à frente do guarda-redes e assiste Bruno Fernandes. É um exemplo que deve ser mostrado em todo o lado, a equipa é o mais importante”.

Invasões de campo: “É uma preocupação. Hoje tivemos sorte, os adeptos tinham boas intenções, toda a gente reconhece os ídolos, mas pode ser um momento complicado. Os jogadores estão expostos, isto não devia acontecer. Há muita segurança, proteção, mas temos de enviar uma mensagem aos adeptos que não vão ganhar nada com isto e vai só endurecer medidas para o futuro”.

Pepe: “Se estivesse um neutro a ver o jogo e olhava para o Pepe não pensaria que tem 41 anos. É um profissional 24 horas por dia. É fácil dizer, mas conhecemos jogadores que estão duas horas e depois fazem uma vida normal. Ele quando precisa de recuperar, faz, está sempre concentrado em jogar mais um jogo, conhecer os adversários. Vive para o jogo. É um exemplo extraordinário. E depois existem questões genéticas que não dá para treinar”.