Roberto Martínez: "Cristiano Ronaldo está aqui porque merece estar"
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Turquia: “Adversários diferentes, também concordo que no jogo com a República Checa não era o plano deles ter um bloco baixo logo no início. Foi consequência, criámos problemas, tínhamos controlos do jogo, eles gostam de marcação individual e de um trabalho defensivo diferente do que fizeram. Turquia é uma mistura incrível de talento jovem com papéis importantes e têm o apoio de Çalhanoglou. Têm muita qualidade com uma bola, mas um treinador que monta uma estrutura defensiva forte”.
Onze diferente: “Vai ser um estádio com um grande ambiente, a Turquia teve muito apoio com a Geórgia. Eles têm um jogo interior muito forte, temos de parar isso, estar compactos, ter uma ideia clara de como parar, mas precisamos de ser nós mesmos, controlar o jogo e dar largura. Com a Geórgia a Turquia mostra que pode defender, mas com o foco a atacar, o último golo mostra personalidade e atitude desta Turquia”.
Francisco Conceição: “Temos 23 jogadores de campo. Há 10 que estão no onze titular e depois temos uma equipa que termina. O importante é que todos estão preparados. No último jogo tivemos isso, o Francisco Conceição, o Pedro Neto, o Gonçalo Inácio, o Nélson Semedo entraram e mostraram porque estão aqui. Era importante chegar ao torneio e crescer, depois do jogo com a República Checa estamos melhor. Agora com a Turquia precisamos de todos preparados para ajudar. Estar no onze, ou não, não é importante para os jogadores.
Rep. Checa: “O resultado tem um peso importante. Para nós, os dados do jogo (73% de posse, 13 cantos) foram muito bons. Na primeira parte não tivemos os remates que queríamos, melhorámos na segunda parte. A nota mais positiva foi a reação depois de sofrer o golo, a equipa controlou, manteve personalidade e maturidade. Tivemos cinco remates enquadrados, foi uma ração muito boa. Não aconteceu com a Eslovénia e a Croácia, foi um sinal de crescimento. Há muitos dados que mostram o que fizemos bem e o que temos de melhorar”.
Pepe: “Pode jogar em estruturas táticas diferentes. É um defesa nato, gosta de comunicar e pode jogar numa linha de três ou de quatro, sem problema”.
Arda Guler: “Estamos conscientes do talento de Arda Guler. Gosto sempre de uma equipa que dê espaço aos jovens para serem importantes. Amanhã queremos ganhar”
Jogo decisivo: “O segundo jogo é o segundo jogo. Muito importante para seguir o caminho, criar competitividade no balneário, crescer. Queremos jogar bem em todos os jogos. O foco é dar tudo durante três jogos e depois podemos avaliar e ver o nosso papel. A Turquia tem três pontos, nós temos três pontos, as duas equipas vão tentar ganhar o segundo jogo”.
Ronaldo: “Acho que o Ronaldo teve três remates enquadrados, foi o avançado que teve mais. Foi muito disciplinado, trabalhou muito. É um jogador de área, muito importante. Abre espaço, sem dúvida, o golo do Francisco Conceição acontece porque ele está na área. O importante é chegar à área, a nossa equipa não é de jogo direto, procurar o ponta-de-lança rapidamente, queremos lá chegar com cinco ou seis jogadores. Não precisamos de ter um jogador ao pé dele, mas quatro ou cinco”.
Mais ataque à área: “É importante rever e avaliar todas as exibições. Temos de ser claros o que podemos melhorar. Os jogadores têm muita autocrítica, não precisam do treinador para mostrar notas. Nos três treinos que tivemos foram positivos, gostei muito da atitude deles e temos 26 jogadores mais preparados do que contra a República Checa”.
Influências na carreira: “O treinador que marcou a minha forma de ver o jogo foi Cruyff. Mas tive a oportunidade de ver Toshack, Fabio Capello, treinadores que trabalham muito bem aspetos de uma equipa, mas influência maior foi sem dúvida Cruyff”.
Gestão de Ronaldo: “Sabe quantos minutos fez na época passada? Aí está a resposta. O importante é perceber o que ele nos dá, traz experiência, oportunidades de golo. A questão física? Basta ver os últimos 12 meses. Está na Seleção de Portugal porque merece estar”.
Jogo mais fácil: “Não há jogos fáceis, mas vai ser diferente. Acho que a República Checa não tentou jogar da maneira que jogou, mas acontece. As equipas são competitivas neste torneio, nós temos de estar preparados, a Turquia tem talento, mas uam boa estrutura defensiva. A Rep. Checa marcou num remate enquadrado e foi difícil. Será um jogo diferente, concordo com o Rafael, mas não hã jogos fáceis”.