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Roberto Martínez poderá ser o 13.º selecionador luso a vencer na estreia

LUSA
Roberto Martínez estreia-se frente ao Liechtenstein
Roberto Martínez estreia-se frente ao LiechtensteinAFP
O espanhol Roberto Martínez pode tornar-se, na quinta-feira, no 13.º selecionador luso a estrear-se no cargo com um triunfo, caso vença na receção ao Liechtenstein.

No encontro que marca o arranque luso na corrida ao Euro-2024, é pouco previsível que o ex-selecionador da Bélgica não se junte ao lote dos 12 estreantes vencedores, para se tornar apenas o terceiro dos últimos 11 a entrar com o pé direito, replicando António Oliveira (1994) e Paulo Bento (2010).

Os outros que começaram a ganhar foram Laurindo Grijó (1930), Salvador do Carmo (1932), Armando Ferreira (1961), Manuel da Luz Afonso (1964), José Augusto (1972), Juca (1977), Mário Wilson (1978), Otto Glória (1982), Fernando Cabrita (1983) e José Torres (1984).

Depois do "bom gigante", foram bem mais os que não conseguiram ganhar, sendo que Ruy Seabra (1986), Artur Jorge (1990), Carlos Queiroz (1991) e os "provisórios" Nelo Vingada (1994) e Agostinho Oliveira (2002) arrancaram com igualdades.

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Por seu lado, Humberto Coelho (1998), o brasileiro Luiz Felipe Scolari (2003) e Fernando Santos (2014) estrearam-se com derrotas, mas no reduto de adversários "enormes", casos de Inglaterra, Itália e França, respetivamente.

No que respeita em exclusivo aos estrangeiros, o primeiro espanhol, depois de dois brasileiros, pode juntar-se a Otto Glória, que em 1982 venceu por 2-0 na Finlândia. Felipão foi derrotado pelos transalpinos por 1-0, em Génova, em 2003.

O primeiro embate de Roberto Martínez como selecionador luso acontece quase uma década depois do jogo inaugural de Fernando Santos, que perdeu por 2-1 em Saint-Denis, num embate de caráter particular. O último selecionador luso começou a perder, mas num percurso marcado sobretudo por vitórias, num total de 67, em 109 jogos, mais 23 empates e 19 derrotas, com 226 golos marcados e 81 sofridos.

Mais importante do que estes números é o 2, em representação dos títulos conquistados, os primeiros da seleção das quinas, o Europeu de 2016 - selado no mesmo Saint-Denis e face ao mesmo adversário com que perdeu na estreia – e a menos importante Liga das Nações de 2019.