Análise ao jogo: “Acho que foi um jogo de muita exigência tática e como equipa precisámos de 20 minutos para entrar no ritmo. A Croácia tem muita qualidade técnica e acho que a nossa atitude e empenho ajudou-nos a reagir nos últimos 60 minutos, com muitas notas positivas. Tivemos 10 cantos, marcamos um golo bem trabalhado. É um resultado negativo, temos de analisar, acho que existem notas positivas, tivemos 16 jogadores de campo, o Diogo Costa fez um bom jogo e para a nossa preparação foi positivo, apesar de um resultado negativo em que não queremos perder jogos. Resultado foi o único ponto negativo, gostei muito da atitude”.
Segundo golo da Croácia: “Chegou num momento difícil, mas continuamos, reagimos bem, criámos duas ou três boas oportunidades. Quando estávamos com confiança e a controlar o jogo, perdemos intensidade naquele lance. Temos de manter a intensidade defensiva”.
Reveja as principais incidências da partida
Quarto jogo consecutivo a sofrer dois golos: “Tivemos muitas linhas defensivas diferentes, com muitos jogadores. Todos os jogos são diferentes. Temos de melhorar porque é difícil ganhar se sofremos dois golos, mas não é uma fraqueza específica, é uma falta de sincronização, ligação. Estamos no momento certo para corrigir”.
Duelo com a República Irlanda: “Nós tivemos 10 vitórias no apuramento, agora precisamos de fazer tudo para preparar a equipa e estar ao melhor nível no dia 18. Temos de ter os jogadores a um bom nível, foi positivo ver o Matheus Nunes, Diogo Costa, o Bernardo Silva. Há objetivos individuais que são mais importantes que o resultado”.
Quatro mudanças ao intervalo: “Era planeado. Durante os três jogos temos um objetivo individual de minutos para preparar os jogadores. Todos têm caminho diferentes e tínhamos quatro para lançar no intervalo e oito jogadores para fazerem 45 minutos”.
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Adversário mais forte: “Eu gosto de ganhar todos os jogos, mas não há jogos fáceis. É um debate, mas ontem vimos a Islândia a ganhar em Wembley. A Croácia é muito boa tecnicamente, mas outras equipas têm valências. Nós tivemos 20 minutos que precisávamos de ter para melhorar como equipa. O foco no apuramento é diferente do que temos agora na preparação. Queremos melhorar, acho que somos melhor depois deste jogo e do jogo com a Eslovénia. Nunca tínhamos tido 90 minutos a precisar de virar o resultado. Ganhar à Croácia não nos coloca como favoritos, perder não nos impede de avançar na fase de grupos”.
Sistema tático: “Fizemos vários jogos com estruturas diferentes com bola, sem bola. Temos várias opções. Hoje foi uma estrutura exigente porque queríamos ganhar a bola alta e conseguimos fazê-lo quatro ou cinco vezes no campo do adversário. É uma forma arriscada, mas acho que podemos fazer isso. Não temos um definido, é flexibilidade tática em relação aos jogadores e ao nosso adversário”.