Simon Kjær critica jogadores de São Marino: "Podiam ter partido as costas de Højlund"
Recorde as principais incidências da partida
O capitão da seleção dinamarquesa criticou os jogadores de São Marino após a vitória da Dinamarca _(1-2) no jogo de qualificação para o Campeonato da Europa contra a pequena nação, que lutou com todas as suas forças.
"Respeito uma certa parte da equipa. Mas é um problema quando o Rasmus pode arriscar-se a partir as costas por causa do que o jogador de São Marino fez. Compreendo a dedicação deles, mas não posso de forma alguma garantir o que aconteceu com Rasmus e o que eles disseram em campo", disse Kjaer.
O defesa do AC Milan percebe italiano e ouviu os jogadores de São Marino a falar sobre a lesão de Højlund.
"Não foram coisas simpáticas que disseram. Também foi deliberado o que ele fez a Højlund. Mas acho que o que eles andavam a dizer devia ficar no campo. Não quero destacar ninguém. Mas não foi positivo", acrescentou Kjær.
De um modo geral, Kjær elogiou os jogadores amadores de San Marino, que têm de lidar com trabalhos regulares a par do futebol.
"Com toda a honra e respeito, eles não são jogadores da Série A. Fizeram um esforço fantástico. Foram jogadores que vieram do trabalho e jogaram o jogo das suas vidas e acreditaram nele até ao fim. Eles foram dedicados e deram tudo o que tinham", considerou.
Kasper Hjulmand criticou os seus adversários e a equipa de arbitragem após o tratamento rude de Højlund.
"Eles encurralaram o Rasmus desde o início. Posso perceber, por alguém que fala italiano, que eles tentaram fazer tudo o que podiam para o magoar. Pedi ao quarto árbitro que olhasse para Rasmus durante cinco minutos para ver o que se passava e quantos socos levou e quantas vezes foi pontapeado sem que a bola estivesse perto dele. Percebo porque é que o Rasmus estava frustrado. Porque levou uma tareia dos diabos", assinalou o selecionador.
Højlund foi substituído pouco antes do final do jogo e, após a partida, não se deu ao trabalho de agradecer aos jogadores da equipa da casa pelo jogo.
"Posso compreender isso. Sei que há regras e que temos de nos comportar corretamente. Mas foi uma loucura aquilo a que ele foi sujeito. Era bastante óbvio que havia um objetivo, que era esmagá-lo", acrescentou Hjulmand.
Fabrizio Costantini, selecionador de São Marino, considera que Roberto Di maio deveria ter recebido cartão vermelho pela entrada com o joelho nas costas de Højlund.
"Não foi bom. O Roberto cometeu uma falta muito feia. Na minha opinião, merecia mesmo o cartão vermelho", afirma o treinador de São Marinho.
O árbitro deu cartão amarelo para a entrada de Højlund, que sentiu dores nas costas, mas pensou que fosse apenas o impacto.