Os alemães, tetracampeões do mundo e tricampeões europeus, foram eliminados na fase de grupos dos dois últimos Mundiais, incluindo o do Catar, em dezembro.
O selecionador, Hansi Flick, assumiu o cargo após a eliminação da Alemanha nos oitavos de final do Europeu, em 2021 e, apesar de um início vitorioso, a sua equipa tem sido uma desilusão nos últimos dois anos.
"Ainda temos a oportunidade de jogar um bom Euro", disse Watzke, que é também presidente da Liga Alemã de Futebol e diretor executivo do Borussia Dortmund.
"Mas finalmente temos de começar a apresentar-nos de forma diferente. Toda a gente sabe que o tempo das experiências acabou", alertou.
A Alemanha ganhou apenas um dos seus últimos cinco jogos desde a sua surpreendente eliminação na fase de grupos do Campeonato do Mundo, em dezembro. Além disso, venceu apenas três dos seus últimos 11 jogos.
Com os adeptos alemães a criticar a equipa nos últimos jogos, Flick está sob pressão crescente e o seu futuro depende do desempenho nos próximos particulares internacionais, contra o Japão, a 9 de setembro, e contra a França, finalista do Mundial-2022, a 12 de setembro.
"Também temos que tentar confiar nas nossas virtudes, mesmo que isso pareça um pouco chato", disse Hans-Joachim Watzke.
Durante décadas, a Alemanha foi conhecida pela sua atitude de nunca desistir em campo e pela sua defesa física. Na última década, a Alemanha tornou-se mais hábil e ofensiva, mas, apesar de ter vencido o Mundial de 2014, ainda não conseguiu deixar a sua marca a nível internacional.
A defesa tem sofrido, com nove golos consentidos nos últimos quatro jogos internacionais, com três derrotas e um empate.
"Temos de criar nos nossos adversários a sensação de que 'raios, quando jogamos contra a Alemanha, não estamos seguros, nem mesmo aos 93 minutos'", acrescentou Watzke.