Recorde as incidências da partida
Medina, que no último sábado havia marcado dois golos na vitória do El Tri por 3-0 sobre a Colômbia, saindo do banco de suplentes, voltou a ser carta lançada no decorrer do jogo para ser decisivo e marcar, de livre direto, aos 70 minutos no estádio Brígido Iriarte, em Caracas.
O avançado Kevin Kelsy havia aberto o marcador para os donos da casa aos 20 minutos.
Mais cedo, o Brasil, que descansou na ronda inaugural, estreou-se com uma vitória por 1-0 sobre a Bolívia, com um golo do astro Endrick.
O Equador lidera o Grupo A com quatro pontos, seguido pelo Brasil com três, enquanto a Venezuela tem dois e a Bolívia, um.
Com o objetivo de dar solidez ao meio-campo, a inclusão de Carlos Faya foi a principal novidade do treinador da seleção venezuelana, Ricardo Valiño.
A mudança deu mais liberdade a jogadores como Bryant Ortega e, principalmente, Telasco Segovia. Mas, novamente, como havia acontecido na estreia de sábado, no empate (3-3) com a Bolívia depois de estar a vencer por 3-1, a seleção da casa deixou escapar um resultado favorável.
Um longo cruzamento do meio-campo de Ortega foi recebido pelo esguio Kelsy, de 1,93 metros de altura, que abriu o marcador para a Venezuela.
O Equador foi assumindo o controlo da partida. Erick Pluas, de cabeça aos 27 minutos, começou a mostrar a mudança de rumo no duelo. Um remate para fora do médio Pedro Vite, pouco antes do intervalo, também levou perigo.
Com apenas dois minutos da segunda parte, Patrik Mercado rematou dentro da área, mas o central Carlos Vivas fez uma intervenção milagrosa na linha e a Venezuela permaneceu à frente no marcador.
A resistência foi quebrada por Medina, que marcou um golaço de livre, deixando o Equador na liderança do Grupo A.
Os dois melhores de cada grupo avançarão para a fase final, onde lutarão por duas vagas nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.