Feminino: Análise independente critica utilização de drones nos Jogos Olímpicos pelo Canadá
A equipa feminina do Canadá foi envolvida num escândalo de espionagem durante os Jogos, depois de a equipa da Nova Zelândia ter dito que a sua sessão de treino foi interrompida por um drone pilotado por um membro da equipa do Canadá.
O Canadá perdeu seis pontos no torneio olímpico e a treinadora Bev Priestman, que conduziu a equipa à medalha de ouro nos Jogos de Tóquio, três anos antes, foi banida por um ano pela FIFA.
O Canadá chegou aos quartos de final, onde perdeu com a Alemanha.
"A nossa análise inicial das conclusões do investigador independente revela que o incidente com o drone em Paris foi um sintoma de um padrão passado de uma cultura inaceitável e de uma supervisão insuficiente no seio das equipas nacionais", disse o CEO e secretário-geral da Canada Soccer, Kevin Blue, em comunicado.
Blue disse que a Canada Soccer revelaria "as principais conclusões" do relatório dentro de uma semana e delinearia os próximos passos que a organização tomará para abordar as descobertas.
Priestman pediu desculpa e assumiu a responsabilidade pelo incidente, uma vez que os meios de comunicação social canadianos noticiaram que ambas as equipas seniores do país podem ter utilizado drones e espiado durante anos.
A equipa masculina qualificou-se para o Campeonato do Mundo de Futebol, pela primeira vez em 36 anos, em 2022.
Peter Augruso, presidente do conselho de administração da Canada Soccer, disse que estavam empenhados em "renovar" a organização após o incidente embaraçoso.
"Sabemos que é preciso fazer mais e que a mudança leva tempo", afirmou.