Será a primeira vez desde os Jogos Olímpicos de 2008 que a avançada Alex Morgan não defenderá os EUA numa grande competição.

Recuperada de uma lesão no tornozelo, a veterana tem trabalhado para recuperar a sua melhor forma, mas a duas vezes campeã mundial tem tido pouco tempo de jogo com os San Diego Wave, seu clube na NWSL, e não marcou nenhum golo e deu apenas uma assistência em oito jogos.

"Hoje, estou desapontada por não ter tido a oportunidade de representar o meu país nos Jogos Olímpicos. Este será sempre um torneio que está no meu coração e sinto um orgulho imenso sempre que represento este escudo", publicou Morgan nas redes sociais.

"Em menos de um mês, estou ansiosa por apoiar esta equipa e torcer por ela ao lado do resto do nosso país", acrescentou.

Com apenas 18 lugares no plantel para os Jogos Olímpicos, a nova selecionadora Emma Hayes foi forçada a fazer algumas escolhas difíceis.

"Foi uma decisão difícil, especialmente tendo em conta a história e o historial da Alex com esta equipa, mas senti que queria ir noutra direção e selecionei outras jogadoras", justificou a ex-treinadora do Chelsea aos jornalistas.

"Acho que é um plantel equilibrado. Considerei todos os fatores de que vamos precisar ao longo dos Jogos Olímpicos e estou muito satisfeita", disse ela.

Mesmo sem Morgan, os EUA não terão falta de experiência com oito jogadores que participaram nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, onde ganharam o bronze, como a guarda-redes Alyssa Naeher, a média Lindsey Horan e a avançada Crystal Dunn.

A equipa reúne-se no dia 8 de julho para defrontar o México num particular em Nova Jérsia e enfrenta a Costa Rica no dia 16 de julho, em Washington, no seu último treino olímpico.

Os EUA abrem o Grupo B dos Jogos no dia 25 de julho contra a Zâmbia no Stade de Nice, em Nice.