Feminino: Selecionadora do Canadá demitida após investigação a espionagem em Paris-2024
A auditoria levou também à saída de Jasmine Mander e Joseph Lombardi da equipa técnica do Canadá, após a conclusão da investigação que foi aberta após Paris-2024, levando à suspensão de Priestman.
A Nova Zelândia fez, então, uma queixa relativa a um drone que sobrevoava os seus treinos antes do arranque do torneio feminino de futebol de Paris-2024, levando a FIFA a atribuir uma multa de mais de 200 mil euros e uma punição de seis pontos na fase de grupos à equipa, suspendendo aqueles três técnicos por um ano.
Apesar da perda de seis pontos, o Canadá conseguiu superar a fase de grupos, perdendo para a Alemanha nos quartos de final, e a investigação que foi agora levada a cabo não conseguiu provar que qualquer jogadora canadiana tivesse assistido às imagens captadas pelo drone.
Priestman levou o Canadá ao título olímpico em Tóquio-2020, com a investigação a concluir que nenhum drone foi usado no Japão, ainda que métodos de vigilância tivessem sido empregados antes de Paris-2024.
“As conclusões da investigação independente revelam que o incidente com um drone em Paris foi um sintoma de um padrão cultural inaceitável e de falta de vigilância federativa quanto às seleções nacionais”, assumiu o diretor-executivo da federação, Kevin Blue, em comunicado.
As alegações que pendiam também contra a equipa masculina, no caso quando a espionagem durante a Copa América, foram consideradas infundadas, mas aberto um processo disciplinar ao antigo selecionador, John Herdman, por potenciais infrações do código de ética e conduta.