Os Estados Unidos, que venceram o Japão por 1-0 no prolongamento para chegar às meias-finais, voltam a defrontar as alemãs, depois de as terem goleado por 4-1 na fase de grupos.
A equipa de Emma Hayes deverá enfrentar um desafio maior desta vez, já que a Alemanha, que está pela quinta vez consecutiva nas meias-finais de Jogos Olímpicos, está ansiosa por vingança.
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"Na fase de grupos, elas marcaram quatro golos contra nós. Queremos devolvê-los. Somos coletivamente fortes, se aproveitarmos as nossas oportunidades, somos perigosas para qualquer adversário", disse a defesa alemã Giulia Gwinn, no estádio de Lyon.
A Espanha, que sobreviveu a um susto ao eliminar a Colômbia nas grandes penalidades depois de ter estado a perder por dois golos, vai também reencontrar o Brasil, que derrotou por 2-0 na última jornada da fase de grupos.
O Brasil, duas vezes medalhista de prata e na sexta meia-final olímpica, quer mais uma vitória surpreendente no Estádio de Marselha, depois de eliminar a anfitriã França, apesar da ausência da capitã e melhor marcadora de sempre, Marta, devido a castigo.
A veterana de 38 anos e seis vezes campeã olímpica, também não vai jogar nas meias-finais porque levou dois jogos de castigo após a expulsão por uma entrada forte sobre Olga Carmona no último duelo entre as duas seleções.
"Tudo o que passamos ensinou-nos lições valiosas e ajudou-nos a melhorar. A equipa está cada vez mais forte mentalmente", disse a defesa brasileira Tamires.
A Espanha, que se estreia no torneio olímpico, vai tentar aumentar o palmarés depois de vencer o Mundial do ano passado, assim como a Liga das Nações. O objetivo é tornar-se na primeira equipa campeã mundial que conquista o subsequente torneio olímpico.
"Sabemos do que somos capazes, não sentimos qualquer pressão. O que nos define é o facto de sermos ambiciosas. É isso que nos motiva a ir o mais longe possível", afirmou a guarda-redes espanhola Cata Coll após a vitória nos penáltis.