A Nova Zelândia queixou-se de que a equipa canadiana sobrevoou com drones as suas sessões de treino antes do jogo de abertura dos Jogos Olímpicos, que os canadianos venceram por 2-1.
O incidente fez com que a treinadora Bev Priestman fosse suspensa pelo Canada Soccer, o organismo que rege o desporto, e mandada para casa.
"É lamentável que as jogadoras da nossa seleção nacional tenham tido de passar por ações condenáveis de alguns dos seus funcionários enquanto tentam defender a nossa medalha de ouro", escreveu Sinclair, melhor marcadora internacional de sempre do futebol, no Instagram.
"Quero deixar claro que, tendo sido jogadora da equipa nacional durante 23 anos, nunca nos mostraram ou discutiram imagens de drones em reuniões de equipa ou individuais em que estive presente".
A guarda-redes canadiana reformada Stephanie Labbe, cujos remates heróicos contra a Suécia na final de Tóquio ajudaram o Canadá a ganhar o ouro, negou que tivesse usado imagens de drones para a ajudar a defender penáltis.
"Se alguém quiser falar sobre penáltis, eu estudei na noite anterior a cada partida", disse Labbe, que se retirou em 2022, no X.
"Assisti a vídeos de jogadoras a bater penáltis em jogos da seleção nacional e de clubes. Fiz as minhas próprias suposições educadas com base nessas informações. Não vi nenhuma filmagem de drone. Não confundam uma grande guarda-redes com batota".
Sinclair, que também fez parte da equipa vencedora da medalha de ouro em Tóquio, retirou-se do futebol internacional no ano passado, depois de ter disputado 331 jogos e marcado 190 golos.