Regresso à Argentina: "São muito fanáticos e pessoalmente adoraria jogar no River porque sou um adepto e as pessoas sempre me trataram muito bem. Mas também penso na minha família. Estou aqui na Europa há muitos anos e penso nos meus filhos, na segurança deles e, da forma que a Argentina está, é muito complicado voltar. Também tenho mais um ano de contrato com o Benfica e estou bem com o clube".
Regresso de Gallardo pode mudar planos? "Em relação ao Marcelo, se ele assumir, falei com o presidente e ele também insistiu que eu podia ir para o River, mas eu disse-lhe o que pensava e porquê. Eu tinha renovado o meu contrato com o Benfica, tinha mais anos de contrato e ele compreendeu que a minha família tinha sempre de ser levada em conta."
Situação de Di María: "É complicado. Um jogador sempre pensa na família, nos filhos, na segurança. A Argentina atravessa um momento difícil. Uma pessoa sozinha nem pensava nisso, mas com uma família e a receber ameaças, analisa-se ao pormenor. Sabemos a vontade dele voltar à Argentina. Estive com ele no benfica e com as ameaças e tudo isso, andou um tempo muito triste, indeciso. É uma situação delicada. No Rosario Central teriam adorado, mas cada um tem de pensar na segurança e na sua família.
Presença nos Jogos Olímpicos: "Desde que soube que tinha a possibilidade de ir aos Jogos Olímpicos, do clube, sem Rui Costa e treinador, hoje não estaria cá. O clube é que decide. Desde o início o presidente entendeu, por uma questão de idade, sabe o que é a seleção para mim e o que é poder jogar nos Jogos aos 36 anos e deu-me esta possibilidade. Eu e a minha família vamos estar sempre agradecidos, é algo que me falta ganhar e é um sonho a cumprir se Deus quiser. Quando acabarem os JO vou apresentar-me no clube, vai ser uma época longa, mas vou com a mesma ambição. Ao Ángel vou vê-lo, se chegarmos cá ao último dia... vou vê-lo no dia seguinte."