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Paris-2024: Espanha quer estragar o sonho dourado de França no futebol

Espanha a um passo do segundo ouro olímpico no futebol
Espanha a um passo do segundo ouro olímpico no futebolRFEF
A Espanha, em grande forma, vai tentar impedir que a França seja coroada em casa na final do futebol olímpico, na sexta-feira, 9 de agosto, num Parc des Princes ansioso por se vestir de azul, branco e vermelho.

Acompanhe as incidências da partida

Após a conquista do Campeonato da Europa pela sua seleção principal na Alemanha, a La Roja espera estragar a festa dos Bleus, treinados pelo lendário Thierry Henry, na casa do PSG em Paris.

Foi no mesmo estádio com capacidade para 48 mil pessoas que os Bleus conquistaram o seu primeiro grande triunfo no futebol: liderados por Michel Platini, derrotaram a Espanha de José Antonio Camacho e Luis Miguel Arconada (2-0) na final do Euro-1984.

Poucas semanas mais tarde, a seleção olímpica conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Los Angeles, ao vencer o Brasil de Dunga, por 2-0.

A situação atual é um pouco diferente: os ibéricos ainda sentem o calor da vitória em solo alemão e esperam que a Rojita consiga pôr fim a 32 anos sem subir ao degrau mais alto do pódio, um feito só conseguido em Barcelona 1992.

Fé em Fermín

Treinado pelo antigo defesa do Atlético de Madrid Santi Denia, a Espanha tem no médio Fermín López uma das estrelas da competição, que fez parte da equipa principal vencedora do último Campeonato da Europa.

O médio de 21 anos prolongou a sua boa época no Barcelona até aos Jogos Olímpicos (11 golos em 43 jogos) e deu brilho a uma competição que sofre de falta de estrelas.

Como não faz parte do calendário da FIFA, os clubes não são obrigados a emprestar os seus melhores jogadores para este torneio de sub-23, que permite convocar três jogadores acima do limite de idade.

"Espero poder entrar em todos os jogos, ajudar a equipa", declarou o jogador, melhor marcador do seu país com quatro golos, depois de ter conduzido a equipa às meias-finais.

Medalhista de prata em Tóquio, em 2021, com os defesas Juan Miranda e Eric Garcia, que estarão presentes em Paris-2024, a Espanha vai disputar a sua quarta final olímpica, depois de vencer o Uzbequistão (2-1) e a República Dominicana (3-1) e de perder com o Egipto (2-1) no Grupo C.

Com Fermín a brilhar, a equipa mostrou o seu melhor lado nos quartos, derrotando o Japão (3-0), e nas meias-finais deu a volta por cima (2-1) contra um Marrocos muito combativo, liderado por Achraf Hakimi.

Festa em casa

Mas os seus adversários já mostraram que têm vida sem Kylian Mbappé, que não foi cedido pelo seu novo clube, o Real Madrid. E no seu primeiro jogo na capital, depois de ter jogado as rondas anteriores noutras cidades, espera ser abraçado pelos franceses.

Liderada pelo veterano Alexandre Lacazette, avançado do Lyon, a França vem de uma sequência de cinco vitórias consecutivas depois de passar pelo Grupo A, vencendo os Estados Unidos (3-0), a Guiné (1-0) e a Nova Zelândia (3-0).

Nos quartos de final, os franceses causaram um grande impacto ao derrotarem a nova rival Argentina (1-0), outra candidata ao título, e depois o Egito (3-1) no prolongamento, que lutará pelo bronze contra o Marrocos na quinta-feira, em Nantes.

A cara mais conhecida é a do campeão do mundo de 1998, Titi Henry, mas o trio de ataque tem sido tão louvável quanto letal em campo.

Lacazette, de 33 anos, tem a companhia de dois jogadores sem experiência, mas responsáveis por seis dos 11 golos dos Bleus: Michael Olise, de 22 anos, recém-contratado pelo Bayern de Munique , e Jean-Philippe Mateta, de 27 anos, do Crystal Palace .

Mateta marcou dois golos contra os egípcios, um deles para levar o jogo para o prolongamento. "É um sonho estar na final", disse ele." Mal posso esperar para estar em Paris."