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Paris-2024: Espanha vence final emotiva frente à França e conquista ouro olímpico (3-5 a.p)

César Suárez
A celebração do golo de Álex Baena
A celebração do golo de Álex BaenaRFEF
32 anos depois da medalha de ouro em Barcelona-92, a seleção espanhola de futebol voltou a subir ao lugar mais alto do pódio olímpico. Dois golos de Fermín e um golo de Álex Baena foram marcados na primeira parte, após o golo inaugural de Millot. Na segunda parte, a França entrou no ataque, reduziu a desvantagem graças a Akliouche e forçou o prolongamento com um penálti convertido por Mateta. Mas nesse prolongamento, Camello marcou o quarto golo que deu o ouro à Espanha. E na última ação, Camello, de novo, a passe de Tenas da sua própria baliza, selou o ouro olímpico.

Recorde as incidências da partida

Com 40 mil franceses a encherem o Parque dos Príncipes, os comandados de Thierry Henry não precisavam de muito para os motivar. Era preciso aproveitar esse incentivo para intimidar os espanhóis. E foi o que aconteceu logo aos 10 minutos. Uma má saída de Baena deixou a bola solta na área. Millot não hesitou e apanhou um Arnau Tenas desprevenido, que acabou por empurrar a bola para a sua própria baliza. Foi uma luta para voltar a entrar no jogo logo à primeira tentativa.

As pontuações dos jogadores
As pontuações dos jogadoresFlashscore

Mas o que custa mais sabe muito melhor. E os homens de Santi Denia ainda não tinham dito a última palavra, nem sequer tinha começado a falar. Quando abriram a boca, foi para calar Paris.

Fermín-Baena, que casal de ouro

Baena, redimindo-se do seu erro anterior, fez uma assistência soberba para um Fermín tocado pela varinha dos deuses da baliza. O seu remate de primeira resultou no 1-1 logo aos 25 minutos. Não contente com isso, o homem do Barcelona, omnipresente, apareceu junto à baliza para fazer o 1-2, após defesa de Restes a um remate à queima-roupa de Abel Ruiz. Foi o sexto golo do jogador natural de Huelva.

E para não ficar para trás, Baena, o outro campeão europeu deste verão, mostrou as suas credenciais com um pontapé livre da entrada da área que beijou a rede para fazer o 1-3. Incrível, maravilhoso, um quarto de hora mágico para a Roja.

Como se isso não bastasse, se o jogador do Villarreal já tinha merecido o seu perdão, antes do intervalo Arnau Tenas também se redimiu ao salvar um golo claro de Mateta. 

Os homens de Henry não tinham outra opção senão atacar se quisessem encontrar o ouro. A pressão era tanta que os espanhóis não conseguiam recuperar a bola e manter o ritmo. Com os minutos a passarem sem que o marcador se alterasse, Arnau Tenas teve de fazer outra defesa prodigiosa a um remate de Koné, mas nada pôde fazer para evitar o golo de Akliouche, que, na sequência de um livre, colocou a bola em chamas no Parque dos Príncipes com o resultado em 2-3. E eis que, já nos descontos, um penálti para a França permitiu a Mateta levar a partida para o prolongamento.

Resgate chegou de Camelo

Não havia mais tática, nem ordem. Os ataques iam e vinham, o susto oscilava de um lado para o outro... até que Sergio Camello, a passe de Bernabé, voltou a calar Paris com um remate certeiro para fazer o 3-4 aos 99 minutos.

Os homens de Santi Denia já tinham aprendido a lição e tentaram ficar o mais longe possível da sua própria baliza. Mesmo assim, Arnau Tenas teve de se esforçar nos intermináveis últimos instantes, mas conseguiu. Não só defendeu, como ainda deu a Camello um passe de 40 metros com a mão para voltar a marcar. E a Espanha, em Paris, contra a França, subiu aos céus para conquistar a medalha de ouro olímpica.