"A Associação de Futebol Argentino (AFA) informa que o Comité Disciplinar da FIFA rejeitou o protesto apresentado relativamente aos factos ocorridos no jogo contra a seleção de Marrocos", disse a AFA em comunicado.
"Em defesa dos nossos direitos, solicitaremos os fundamentos da decisão e avaliaremos os recursos pertinentes", acrescentou o texto, que foi ecoado nas redes sociais pelo presidente da AFA, Claudio Tapia.
Na quarta-feira, o jogo de abertura do torneio olímpico de futebol masculino entre a Argentina e Marrocos foi interrompido durante duas horas. O jogo foi interrompido quando o argentino Cristian Medina havia marcado o golo do empate 2-2, o que levou a uma invasão de campo por parte de cerca de 20 espetadores marroquinos, obrigando a equipa de segurança a entrar em campo. Foram também arremessadas garrafas e copos.
Os jogadores foram retirados para os balneários e o jogo recomeçou algumas horas mais tarde, depois de o golo de Medina ter sido anulado na sequência de uma revisão pelo VAR. Sem público nas bancadas, jogaram-se os últimos três minutos do jogo e Marrocos venceu por 2-1.
Horas depois, Tapia anunciou que a AFA havia apresentado uma queixa à FIFA para que fossem tomadas as medidas e aplicadas as sanções necessárias para garantir a segurança dos jogadores.
Javier Mascherano, técnico da Albiceleste, chamou o incidente de "escândalo" e Lionel Messi descreveu-o como "inacreditável".
Um dia depois, as autoridades olímpicas minimizaram a gravidade do incidente, negando que pudesse ser descrito como um "incidente de segurança".