Nova Zelândia 0-3 França
Thierry Henry fez nove alterações em relação à equipa que derrotou o Mali, mas a sua equipa continuou a ser imponente durante a primeira parte, com o recém-chegado Rayan Cherki a assumir o controlo. Aos oito minutos, o número 18 dos Bleus entrou em campo e fez o primeiro remate da partida, antes de Arnaud Kalimuendo bloquear o seguimento.
Cherki voltou a provocar o caos para ajudar a França a abrir o marcador 10 minutos depois, quando Joe Bell derrubou-o e a bola sobrou para Finn Surman, que cruzou para Jean-Philippe Mateta, que não deixou nada ao acaso com um belo remate e o 1-0, aos 19'.
Désiré Doué encarnou a confiança adquirida com o golo ao cortar para o interior e rematar de longe, apesar de o remate ter sido defendido com facilidade por Alex Paulsen. A Nova Zelândia ainda mostrou que estava longe de perder a disputa, com Ben Waine, Sarpreet Singh e Michael Boxall a terem remates bloqueados, antes de o último cabecear para fora após um canto.
Apesar de o ritmo ter diminuído após uma pausa para hidratação, Cherki ainda teve momentos em que brilhou, enquanto Andy Diouf acertou um remate ambicioso que passou por cima do travessão.
Depois do intervalo, os Bleus não mostraram grande vontade e foram avisados por um remate certeiro de Matthew Garbett que saiu ao lado. O remate de Cherki, que obrigou Tyler Bindon a bloquear a tentativa, deu sinais de que os anfitriões poderiam voltar a encontrar-se, mas não foi o suficiente para satisfazer o técnico, que recorreu a Michael Olise e Maghnes Akliouche pouco depois da marca da hora de jogo.
O segundo golo não tardou a chegar, com Surman a fazer uma placagem a Diouf e a bola a chegar a Doué, que a rematou com frieza para o 2-0, aos 71 minutos.
Doué teve um remte bloqueado momentos depois, mas Kalimuendo assinou mesmo o 3-0, aos 74 minutos, ampliando a invencibilidade da França para oito jogos e preparando um duelo emocionante contra a Argentina para manter as esperanças de conquistar o seu segundo título olímpico, já que o único ouro anterior foi em Los Angeles-1984.
A Nova Zelândia, por sua vez, foi eliminada após duas derrotas consecutivas e ainda tentou o golo de honra no final da partida, quando Obed Nkambadio defendeu com mestria a tentativa audaciosa de Lachlan Bayliss.
Estados Unidos 3-0 Guiné
Os Estados Unidos de Marko Mitrović entraram no jogo sabendo que o seu destino estava nas suas próprias mãos, e os americanos tiveram um início perfeito, abrindo o marcador no espaço de 15 minutos. O médio do Colorado Rapids, Đorđe Mihailović, esteve à altura da tarefa, cobrando um belo livre por cima da barreira e no canto superior para dar aos Stars and Stripes uma liderança merecida aos 14 minutos.
O golo serviu de alerta para a Guiné, que começou a entrar no jogo e a representar uma ameaça para a defesa americana. No entanto, qualquer progresso em direção ao golo do empate foi anulado aos 30 minutos, quando os Estados Unidos passaram pela defesa guineense como se fossem manteiga. Paxten Aaronson foi o autor do passe para Kevin Paredes, que não desperdiçou a oportunidade de marcar o 2-0.
Com dois golos de vantagem e a caminho dos quartos de final, os Estados Unidos iniciaram a segunda parte com total controlo da partida. A Guiné, mais uma vez, teve dificuldades para romper a defesa adversária e foi obrigada a rematar de longe. Um deles foi o primeiro remate à baliza, mas pouco incomodou Patrick Schulte, que defendeu com tranquilidade.
Paredes confirmou a vitória com um terceiro golo aos 75 minutos, cortando para a direita e rematando para o fundo das redes para enviar a nação africana para casa, após a terceira derrota consecutiva nos seus primeiros jogos da fase de grupos dos Jogos Olímpicos desde 1968.
Os Estados Unidos venceram e Mitrović teve a oportunidade de descansar os seus jogadores, fazendo alterações em massa ao longo da segunda parte, e agora vira a sua atenção para Marrocos, adversário nos quartos de final de sexta-feira.
