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Paris-2024: Loïc Badé respondeu a Otamendi e falou em "insultos durante todo o jogo"

Otamendi no meio da confusão no final do França-Argentina
Otamendi no meio da confusão no final do França-ArgentinaAFP
A equipa olímpica francesa, liderada por Thierry Henry, está nas meias-finais dos Jogos Olímpicos. Mesmo sem Kylian Mbappé, a equipa venceu os quatro jogos e, graças ao golo de Matteo, conseguiu também um jogo aceso contra a Argentina. Entretanto, a equipa da casa não tem tido bons resultados a longo prazo, com apenas três subidas ao pódio nos últimos 100 anos.

Esta é a oitava edição dos Jogos Olímpicos de verão, desde o triunfo espanhol em Barcelona, em 1992, e nesse período as nações anfitriãs ganharam apenas uma medalha. No Rio de Janeiro, os brasileiros formaram uma equipa fantástica com o capitão Neymar e chegaram à final sem sofrerem qualquer golo.

A seleção canarinha também defendeu o ouro em Tóquio, onde o país natal também conseguiu chegar às meias-finais, mas sem conquistar a medalha. Para a China, a Austrália e os Estados Unidos, terminar no grupo não era surpresa, mas os gregos tinham certamente maiores ambições depois de terem ganho o Euro em 2004, para não falar dos britânicos.

Uma equipa composta por jogadores ingleses e galeses, entre os quais Ryan Giggs, Daniel Sturridge e Aaron Ramsey, terminou surpreendentemente nos quartos de final, depois de ter perdido a final nos penáltis contra a Coreia.

Os ingleses devem apreciar ainda mais o sucesso dos franceses em Paris, apesar de já serem grandes favoritos antes do torneio. Afinal de contas, com nomes como Michael Olise, Jean-Philippe Mateta e Alexandre Lacazette, era de esperar uma campanha semelhante, mas esta não é definitivamente uma equipa sem estrelas. A grande maioria do plantel está a jogar na Ligue 1, complementada por outros jogadores da Premier League, da Bundesliga e da LaLiga.

A prova é uma unidade defensiva sólida, que ainda não sofreu um único golo. O grupo passou pelos Estados Unidos, Guiné e Nova Zelândia com um registo de 100%. Contra a Argentina, não foi assim tão fácil, apesar de Mateta ter dado vantagem à sua equipa logo no início. O adversário procurou o empate até ao fim do jogo, mas, para alívio do público de Bordéus, não houve mais golos.

Final de jogo emocionante

No entanto, as primeiras páginas da imprensa foram preenchidas com este jogo, sobretudo por uma razão pouco lisonjeira. Desde o início, a tensão era considerável, talvez causada pelos comentários racistas feitos pelos jogadores argentinos sobre os franceses após a vitória na Copa América. Desta vez, no entanto, a equipa da casa, em particular, não iria deixar a situação para trás.

Os adeptos vaiaram o hino do país sul-americano antes do pontapé de saída, e após o apito final, Enzo Millot provocou o banco de suplentes argentino e, entre outras coisas, levou um cartão vermelho, pelo que provavelmente não jogará pelo menos as meias-finais.

Foi também por isso que Thierry Henry se mostrou descontente após o jogo e criticou Millot pelo seu comportamento e toda a equipa pelo comportamento nos minutos finais.

Loïc Badé, por seu lado, tentou, de forma quase cómica, encontrar desculpas para o que os seus companheiros tinham feito em campo.

"Sentimo-nos insultados, toda a França. Fomos insultados mesmo durante o jogo. Não sei o que diziam porque estavam a falar espanhol, mas gesticulavam muito", afirmou Badé aos jornalistas.

Além disso, Nicolás Otamendi, central do Benfica, reclamou que os donos da casa comemoraram na frente das famílias dos jogadores da Albiceleste.

"Eles podem festejar juntos o quanto quiserem, mas há coisas que não devem ser feitas", reclamou o capitão argentino, que não perdoou uma brincadeira com Badé em particular.

"Houve um jogador em particular que eu nem conheço, Baldé, Badé, nem sei o nome dele", disse Otamendi sobre as críticas.

No entanto, os franceses podem esperar pela meia-final contra o Egito, embora seja questionável se ainda haverá punições adicionais para alguns jogadores.

Espera-se um jogo mais calmo na segunda-feira - afinal, o país africano está a cumprir o papel de um claro outsider, para quem apenas estar entre os quatro primeiros é um grande feito.

Recorde o França-Argentina