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Paris-2024: Mil polícias destacados para o jogo Israel-Mali

Polícia francesa em Paris
Polícia francesa em ParisAFP
Um milhar de polícias será destacado na noite desta quarta-feira para garantir a segurança do jogo do torneio olímpico de futebol, entre Israel e o Mali, no Parque dos Príncipes em Paris, anunciou o ministro francês do Interior, Gérald Darmanin.

O estádio onde será disputado o jogo, que encerra a primeira jornada do torneio olímpico de futebol que dá início aos Jogos de Paris, dois dias antes da abertura oficial no Sena, terá "um perímetro anti-terrorista".

"Trata-se de uma reunião importante para o dispositivo de segurança" dos Jogos, disse Darmanin à BFMTV.

A delegação israelita terá um importante protocolo de segurança durante os Jogos, devido às tensões provocadas em todo o mundo pela guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque sem precedentes levado a cabo pelo movimento islamita palestiniano em território israelita, a 7 de outubro.

Neste contexto, uma fonte policial confirmou à AFP que as forças de segurança francesas esperam "ações de perturbação em torno do estádio" e descreveu como possível que os espectadores do jogo se manifestem nas bancadas "com apitos ou bandeiras, por exemplo, durante a execução do hino israelita".

Sem separação entre adeptos

Ao contrário de um jogo de futebol tradicional, as 48.000 pessoas que assistirão ao jogo não serão separadas de acordo com as suas equipas de origem.

O jogo contará com a presença do presidente israelita Isaac Herzog e os agentes da segurança interna israelita (Shin Bet) estarão permanentemente a vigiar os 88 atletas da delegação israelita presentes em Paris, como noticiou o jornal britânico The Telegraph, citando um antigo funcionário deste serviço.

Membros da força de elite da polícia francesa (RAID) e da Gendarmerie (GIGN) também farão parte do dispositivo de segurança para os israelitas.

Recentemente, em França e noutros países, multiplicaram-se as manifestações e as críticas à ofensiva do exército israelita em Gaza e até o deputado de esquerda radical Thomas Portes afirmou que "os atletas israelitas não são bem-vindos aos Jogos de Paris".

O Comité Olímpico Palestiniano, por seu lado, exigiu que o COI "exclua imediatamente" a delegação israelita.

A questão da segurança dos atletas israelitas nos Jogos Olímpicos está sempre presente desde que um comando palestiniano raptou um grupo de atletas de Israel em Munique 1972, numa operação em que onze deles foram mortos.

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