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Ancelotti: "Em cinco jogos disputados, sofremos golos em três deles"

Daniel Núñez
Ancelotti dá ordens durante o jogo
Ancelotti dá ordens durante o jogoAFP
O italiano mostrou-se satisfeito com o resultado e elogiou vários dos seus jogadores depois de um jogo difícil contra um "companheiro de equipa" da Liga dos Campeões.

Carlo Ancelotti compareceu perante os meios de comunicação social para analisar o desenrolar do jogo contra a equipa de San Sebastián, que se adiantou no marcador graças ao bom trabalho de Takefusa Kubo e Ander Barrenetxea. De facto, reconheceu que o japonês jogou "muito bem" e foi "muito perigoso", especialmente durante a primeira parte. Apesar de Fran García ter tido muitas dificuldades, destacou as duas assistências feitas pelo antigo lateral do Rayo Vallecano.

"Em cinco jogos disputados, sofremos golos em três deles. Temos de evitar isso, porque depois é difícil recuperá-los e é preciso fazer mais esforço, como vimos hoje. Além disso, hoje foi contra um adversário que pratica um futebol muito bom. Conseguimos isto graças ao empenho, à energia e à vontade da equipa, que tem sido uma constante nestes jogos. Conseguimos colocar uma intensidade que os adversários têm dificuldade em manter durante os 90 minutos", afirmou.

"Mais difícil" para o Bellingham

"A primeira parte não foi má. Tentámos pressionar alto, mas o adversário tem uma linha defensiva muito alta e tivemos de atacar mais diretamente. O jogo foi bom, embora o golo sofrido tenha surgido de uma jogada que tínhamos em mente. A Real Sociedad costuma fazer isso e foi discutido antes do jogo. Por vezes, os adversários também têm qualidade para fazer isso e surpreender-nos. Temos muitas opções em termos de jogadores que podem marcar golos, mas não podemos sofrer golos e começar a perder", comentou o treinador na conferência de imprensa.

Foi o primeiro jogo da Liga sem golos de Bellingham
Foi o primeiro jogo da Liga sem golos de BellinghamAFP

"Baixámos o bloco porque tínhamos a vantagem. Montei um 4-4-2 com (Jude) Bellingham na esquerda e depois um 4-5-1. Precisávamos de defender bem e foi o que fizemos. Não estou preocupado em ter um bloco baixo e jogar no contra-ataque. Faremos isso quando for necessário. Depois dos 70 minutos, o jogo exigia defesa e contra-ataque", disse. E sobre o médio inglês, acrescentou: "Fez um jogo regular, trabalhando muito. Não entrou muito na área, exceto na última jogada do Brahim. O Real tem uma linha muito avançada e foi mais difícil para ele".

"Não faz mal" se Rodrygo não marcar

"É uma garantia no jogo ofensivo, porque joga muito bem de costas para a baliza, com a cara e é muito perigoso na área adversária. Também tem um bom cabeceamento e sabemos o que pode fazer. Na frente, não temos nenhum jogador com estas características e ele é muito importante porque está preparado para os cruzamentos e cobre muito bem a área adversária. Não é por acaso que marcou nos dois jogos em casa, porque temos mais oportunidades. De qualquer forma, tê-lo-ia trocado porque queria mais controlo no meio-campo. Hesitei em tirá-lo ou não depois do golo", disse sobre Joselu Mato.

Rodrygo mantém a posse de bola contra Kubo
Rodrygo mantém a posse de bola contra KuboAFP

"A largura é-nos dada pelos dois laterais e é por isso que ele está mais à frente quando temos a bola. Como os avançados são mais interiores, precisamos dos laterais mais avançados". E depois, para concluir, referiu-se a Rodrygo Goes: "Gostei dele porque se posicionou muito bem entre as linhas. É, tal como Valverde, um dos mais afetados por esta pausa, porque chegou na quinta-feira à tarde. Não é fácil recuperar. Não marcou nenhum golo, mas não faz mal".

As estatísticas do jogo estão disponíveis no Flashscore