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Ancelotti: "Nunca encontrei um jogador tão perseguido como Vinicius"

César Suárez
Ancelotti: "Nunca encontrei um jogador tão perseguido como o Vinicius"
Ancelotti: "Nunca encontrei um jogador tão perseguido como o Vinicius"Profimedia
Carlo Ancelotti defende Vinicius até à exaustão. Não compreende que lhe peçam para mudar a sua atitude em campo, quando o brasileiro é constantemente alvo de faltas, insultos e até agressões.

Foi assim a conferência de imprensa do treinador do Real Madrid antes do jogo de domingo com o Celta de Vigo, a contar para a LaLiga

- Jogo contra o Celta: "Temos muita coisa em jogo, nós e o Celta. É um momento importante da época. Temos de mostrar uma grande atitude e muita intensidade. Temos a certeza do que vamos fazer. Contra o Leipzig faltou-nos intensidade e atitude. Amanhã (domingo) temos de ter as duas coisas".

Castigo de Bellingham: "Recorremos porque achamos que a sanção é exagerada. Eles avaliaram a forma agressiva como ele abordou o árbitro. Espero que não lhe tenham tirado a matrícula, porque é um jogador que protesta, como todos, também há muito mais exagerados do que ele. Continuamos a pensar que o castigo não é correto".

Vinicius e o comportamento em campo: "Nunca encontrei um jogador tão perseguido como Vinicius. É pontapeado, assobiado, insultado, e o que é que ele faz? Marca golos e faz assistências. E eu é que tenho de falar com ele por causa da sua atitude? Toda a gente tem de mudar a atitude com o Vinicius, porque nunca aconteceu um jogador de grande talento sofrer as coisas que o Vinicius está a sofrer. Eu não me esqueço. Em Vallecas, levou um golpe de karaté na cabeça, sem qualquer advertência. Agora toda a gente pede um cartão vermelho porque empurrou um jogador contra o Leipzig. Não temos de vestir camisolas quando fazemos avaliações".

- Esta equipa só sabe atacar? "Foi apenas um aspeto psicológico, tivemos um grande empenho defensivo que nos permitiu manter a baliza a zeros e obter bons resultados. No empate contra o Leipzig não tivemos um único minuto de perigo porque tivemos sempre em vantagem depois do golo do Brahim".

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- Jogar de três em três dias: "É possível que tenhamos baixado um pouco o ritmo, mas menos jogos permitiram-nos recuperar jogadores. Agora, após a pausa, temos Courtois e Militão de volta e será bom para nos prepararmos para o final da época".

- Forma goleadora de Rodrygo: "A sua história aqui é de sucesso. Ajudou-nos a ganhar a Liga dos Campeões há dois anos, deu sempre o seu contributo. Este ano não tem sido consistente a marcar golos, mas tem sido consistente no trabalho e no desempenho. Quando precisamos de um golo, Rodrygo está lá" .

- Brahim entre a seleção espanhola e marroquina: "É uma questão pessoal, está a pensar nisso, mas não falei com ele".

- Cansaço psicológico: "Eu disse isso? Depois do jogo disse que uma vantagem magra pode baixar um pouco o nível de atenção e de intensidade. Era evidente que a equipa jogou (com o Leipzig) preocupada por ter vantagem. Não corremos riscos ao pressionar, mas não creio que tenha sido fadiga psicológica. Entrámos um pouco mais a pensar na vantagem e a verdade é que não sei como preparar um jogo nesse sentido. Aconteceu-me contra o Schalke, contra o Chelsea".

Mudança na equipa sem Bellingham: "Ele oferece mais na área adversária, mas o trabalho defensivo será feito por outro. Teremos menos presença na área na segunda linha, que é onde Bellingham faz a diferença na Liga espanhola". 

- Rotação: "Vou fazer algumas alterações. Vou fazer algumas alterações porque tenho de trazer mais frescura".

-Barcelona a cinco pontos: "A pressão é que a Liga ainda está em aberto, estamos conscientes de que temos vantagem e só a podemos gerir dando o nosso melhor a cada jogo. Até que as contas digam o contrário, há que lutar a cada jogo, numa altura em que todos têm muito em jogo. Todos os jogos são muito difíceis de ganhar".