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Betis respeita justiça e lembra presunção de inocência de William Carvalho

LUSA
William Carvalho está a ser investigado por alegada agressão sexual
William Carvalho está a ser investigado por alegada agressão sexual Profimedia
O Betis manifestou esta terça-feira o “máximo respeito” pelo procedimento judicial a envolver o futebolista português William Carvalho, que compareceu em Tribunal, no âmbito de uma investigação por agressão sexual.

Através de um porta-voz, o clube disse não existirem quaisquer medidas cautelares do Tribunal em relação a William Carvalho, que, segundo a sua defesa, negou “veementemente qualquer agressão sexual”.

“Manifestámos sempre o mais absoluto repúdio em qualquer tipo de violência”, adiantou o porta-voz, lembrando, no entanto, ser necessário respeitar “o princípio de presunção de inocência” para com o seu jogador.

O futebolista português prestou esta terça-feira declarações perante um juiz de instrução criminal de Sevilha, por alegada agressão sexual a uma mulher, tendo saído sem medidas de coação, mas permanecendo sob investigação.

De acordo com a agência noticiosa espanhola EFE, William Carvalho respondeu às perguntas do juiz durante uma hora e meia, depois de ter entrado por uma porta lateral no edifício do tribunal, evitando os numerosos jornalistas que aguardavam junto à entrada principal.

Também esta terça-feira, em comunicado enviado à agência Lusa, os advogados do jogador informaram que William Carvalho nega ter cometido qualquer agressão sexual.

“O Sr. Carvalho respondeu a todas as questões que lhe foram colocadas pela Sra. magistrada, admitindo a realidade do encontro com a queixosa, mas negando veementemente qualquer agressão sexual, uma vez que as relações foram completamente consensuais”, refere o comunicado.

Os advogados assinalaram, igualmente, que “não foram tomadas quaisquer medidas cautelares pessoais” contra o médio do Betis, sétimo classificado da LaLiga, uma vez que não foram aplicadas medidas de coação, apesar de o Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia ter informado que “a condição (do jogador) continua a ser a de investigado”.

A defesa de William Carvalho, de 31 anos, acredita que “existem provas mais do que suficientes no processo para refutar fortemente a plausibilidade dos factos alegados”, na sequência de uma queixa por agressão sexual, apresentada por uma mulher com a qual o jogador natural de Angola manteve um encontro íntimo, em agosto de 2023.