Mais uma vez, Dani Ceballos (28 anos), que nos últimos dias da janela de transferências de verão, esteve na mira de um possível regresso ao Betis, viu-se obrigado a permanecer no Real Madrid. É um episódio que se repete e que já cansou um pouco os adeptos do Real Betis.
Desta vez, dois fatores impediram o utrerano de regressar ao clube onde cresceu. Em primeiro lugar, a iminente contratação de Giovani Lo Celso (28 anos) pelo Betis. Em segundo lugar, a falta de fiabilidade do meio-campo madrileno, que Carlo Ancelotti (65 anos) constatou nas primeiras jornadas da LaLiga.
A sua convocação para o jogo contra o Las Palmas, numa altura em que já se falava da sua possível transferência para o Real Betis, era estranha. Finalmente, foi confirmado que vai enfrentar a sua quarta época consecutiva de branco. Uma campanha em que, mais uma vez, o médio terá de provar que é digno de um lugar na equipa titular campeão europeu .
Não esqueçamos que o Real Madrid perdeu recentemente um dos seus mais importantes jogadores de meio-campo: o reformado Toni Kroos (34 anos). Acontece que o andaluz é o homem do plantel mais parecido com o alemão, com todo o respeito. Carletto deve ter pensado nisso quando o impediu de sair. Isso e o facto de ter ficado sem Camavinga (21 anos) e Bellingham (21 anos) devido a lesões.
Um novo começo
Depois de ter impressionado na Supertaça Europeia, contra a Atalanta, e no campeonato nacional, contra o Valladolid, Ceballos ficou sem jogar na Gran Canaria. O médio ainda está um pouco chateado com essa situação e foi visto com um ar pouco amigável nas ilhas, devido à repetição de uma história que já viveu antes.
Mesmo assim, se as lesões o respeitarem, deverá desempenhar um papel muito mais importante do que no ano passado, quando só participou em 20 jogos do campeonato. Costumava ser bloqueado por um monstro como Kroos, mas agora é possível que, se responder quando tiver as suas oportunidades, tenha mais minutos.
De facto, Ancelotti sempre mostrou uma predileção por ele, reconhecendo em várias ocasiões que não lhe tinha dado o tempo de jogo que merecia. Um bom ponto de partida, sobretudo se tivermos em conta que a época 2024/25 poderá ser a mais longa da história.