Dani Olmo continua a convencer no Barcelona
No verão, depois de um Campeonato da Europa sensacional, em que se tornou titular após a lesão de Pedri contra a Alemanha, Dani Olmo (26 anos) continuava à espera de uma solução para o seu futuro. O Barcelona e vários clubes ingleses estavam à sua espera. De facto, depois de ter deslumbrado no Campeonato da Europa, onde chegou mesmo a defender um golo em cima da linha contra a Inglaterra nos últimos minutos da final, a equipa blaugrana fez uma aposta no médio.
Laporta apostou numa grande contratação (55 milhões de euros mais sete milhões de euros em variáveis). Olmo, de início, chegou a uma equipa onde o meio-campo parecia estar definido: Marc Bernal, como médio-defensivo; Pedri e De Jong, na altura lesionado, como médios de construção. Gavi como médio mais ofensivos e Fermín, um dos melhores jogadores de Espanha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, pareciam ser a alternativa mais próxima.
Olmo, no entanto, trouxe Hansi Flick, um treinador virtuoso que permitiu ao Barcelona recuperar a sua força através de uma mudança de esquema. A equipa catalã trocou o 4-3-3 dos últimos anos por um 4-2-3-1. Olmo encaixava perfeitamente como médio neste sistema. Pedri e De Jong também. Raphinha, Lamine Yamal e Lewandowski completaram um onze que parecia ser excelente e que, com o passar dos meses, se transformou num triturador.
Olmo é um dos jogadores mais eficazes da era Hansi Flick. O médio marcou cinco golos em seis jogos pelos Blaugrana. Faltou a vários jogos. Primeiro, porque não estava inscrito na LaLiga EA Sports. Depois, por causa de uma lesão que o afastou dos relvados durante quase um mês e meio e o colocou em dúvida para o Clássico.
