Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

De Villa a Lenglet: oito negócios entre Barcelona e Atlético na última década

Villa e Lenglet unidos por esta relação entre Barcelona e Atlético.
Villa e Lenglet unidos por esta relação entre Barcelona e Atlético.LLUIS GENE / AFP, ALBERTO GARDIN / NurPhoto / NurPhoto via AFP
São clubes com um inimigo comum (o Real Madrid) e que são também rivais diretos desde a chegada de Diego Pablo Simeone, uma incorporação que impulsionou a equipa colchonera para objetivos que eram utópicos na altura, mas nem isso afetou a boa relação que têm nos gabinetes.

O facto de o Barcelona e o Atlético de Madrid se entenderem perfeitamente não é novidade nesta altura. Ninguém se surpreende que haja negociações entre os dois, sobretudo na mesma direção: de Barcelona para a capital. Sem incluir jovens da formação e jogadores que não chegaram à equipa principal, há 10 jogadores a destacar neste século XXI. Tudo começou com Sergi Barjuán e Luis García em 2002 e continuou mais tarde, em 2007, com Thiago Motta.

Essas operações, que estão muito longe no tempo, foram esporádicas e pontuais, nada a ver com o que aconteceu desde 2013 (um total de oito, com a dobradinha de Griezmann). A posição de protagonista tem sido claramente o ataque e pode mesmo dizer-se que tem havido um padrão: os descartes dos Culés acabaram nas fileiras da equipa colchonera por um valor irrisório tendo em conta as trajetórias destes jogadores. Aqui fica uma análise de todos eles:

David Villa (2013)

Tinha sido um jogador importante no Barça nas últimas três épocas, mas foi para o Atlético com trinta e poucos anos. Saiu por apenas dois milhões de euros, um valor baixo para um avançado que tinha levado a Espanha ao Campeonato do Mundo em 2010. A verdade é que a época de 2013/14 foi a sua última na LaLiga, uma vez que rumou ao Melbourne City. Depois de uma passagem pela MLS, pendurou as chuteiras no Japão.

Arda Turan (2015)

Regular sob o comando de Simeone, peça fundamental na conquista da LaLiga em 2014 e na chegada à final da Liga dos Campeões em maio desse ano, a sua saída foi um rude golpe. A transferência foi selada a 34 milhões e acabou por ser bastante deficitária para os blaugranas, ao ponto de estes terem dificuldade em encontrar uma forma de o vender posteriormente (rumou ao Basaksehir por empréstimo e acabou por ser vendido ao Galatasaray em 2020).

Antoine Griezmann (2019 e 2021)

Depois de já ter namoriscado com a ida para o Barcelona, acabou por se mudar num negócio que se concretizou graças aos 120M pagos pelos catalães. Integrado num plantel invejável, com Leo Messi como líder, assistiu de longe à conquista do título espanhol pelo Atlético. Longe do seu melhor, regressou a casa antes de ganhar o perdão dos colchoneros e de se tornar no melhor marcador de sempre. O empréstimo de dois anos terminou com uma transferência - sujeita a condições.

Luis Suárez (2020)

O avançado uruguaio não tinha lugar nos planos de Ronald Koeman e encontrou um espaço no plantel do Atlético, tal como tinha acontecido com Villa no seu tempo. O uruguaio ainda tinha cartuchos para gastar e foi decisivo com 21 golos nessa edição do campeonato nacional. De acordo com o Sport, o negócio foi feito por uma verba fixa de cinco milhões de euros e mais seis milhões em pagamentos variáveis, o que o torna um negócio muito rentável para o clube da capital, dado o sucesso na LaLiga.

Memphis Depay (2023)

O neerlandês foi quem mais sofreu com a saída de Koeman, o seu grande apoiante, e optou por deixar o clube de Camp Nou em busca de uma nova aventura. Mais uma vez, a transferência foi feita a preço de saldo, por apenas três milhões. No entanto, os seus constantes problemas físicos pesaram na sua carreira em Madrid, embora tenha marcado 13 golos e feito duas assistências durante a sua passagem pelo Cívitas Metropolitano.

Recordes de Memphis.
Recordes de Memphis.Flashscore

João Félix (2023)

O divórcio com Simeone estava mais do que consagrado e o português tinha um destino em vista: Barcelona. A verdade é que estava destinado a ser um reforço permanente de Xavi, mas, mesmo assim, não explodiu (10 golos e seis assistências). No entanto, foi capaz de marcar nos dois confrontos diretos contra o clube que o detinha até há poucos dias. O método escolhido por ambas as partes foi o de um simples empréstimo.

Clément Lenglet (2024)

Outro jogador que não se enquadrava nos planos do atual treinador Hansi Flick encontrou uma nova oportunidade no Atlético, que procura ativamente um defesa-central esquerdo. Ambos os clubes beneficiam com esta mudança e o francês volta a jogar em Espanha depois de ter jogado na Premier League (Tottenham e Aston Villa) nas duas últimas épocas.