Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Endrick enfrenta uma dura realidade no Real Madrid

Endrick, ao lado de Mbappé numa sessão de treino
Endrick, ao lado de Mbappé numa sessão de treinoSergei Gapon / AFP
Endrick estava há dois anos à espera para se juntar ao Real Madrid e chegou finalmente como internacional pelo Brasil e com dois campeonatos brasileiros no currículo. Mas assim que se juntou ao plantel do Real Madrid, deparou-se com a realidade.

Porque uma coisa é saber que vai precisar de um período de adaptação, ou mesmo de um período de aprendizagem do futebol espanhol. Basta perguntar a Vítor Roque, que já não serve para o Barça, depois de o ter visto treinar apenas seis meses e de ter investido, para já, 30 milhões de euros. Há outros 30 milhões em variáveis que não parecem suscetíveis de serem pagos.

Endrick tinha também as referências de Vinicius e Rodrygo, que chegaram ao Bernabéu com um ano de diferença. E, em menor escala, Reinier, engolido pela concorrência e pela falta de oportunidades na Europa. Sabia, aliás, que a sua chegada coincidia com a do desejado Mbappé, que ia jogar a 9 porque já não há mais espaço.

Mas o que ele não esperava de todo é que já foram disputados dois jogos oficiais e não jogou em ambos. Na Supertaça Europeia, é habitual Ancelotti premiar aqueles que ganharam o direito de jogar na competição. Mas esperava que na LaLiga, e mais ainda num mau dia para oscompanheiros de ataque, Ancelotti se lembrasse dele.

Não se lembrou. Utilizou Brahim e Güler, outro jogador que também sofreu a mesma falta de oportunidades no seu primeiro ano na Casa Blanca, contra o Maiorca, embora apenas durante alguns minutos.

Estatísticas de Endrick antes de chegar ao Real Madrid
Estatísticas de Endrick antes de chegar ao Real MadridFlashscore

À espera de uma oportunidade... para já

Endrick espera que a situação mude o quanto antes e que ele comece a ter oportunidades. Caso contrário, a sua evolução como craque irá abrandar, perderá o seu lugar na Canarinha e sabe-se lá o que mais. No balneário, dão-lhe mimos e cuidam dele, mas isso não será suficiente se continuar a não jogar regularmente à medida que os jogos vão passando.

O seu problema é que Ancelotti tem a mente fechada. Mbappé e Vinicius são intocáveis. Rodrygo, quase, como demonstrou no ano passado, quando passou por vários períodos maus. E depois há, por esta ordem, Brahim, Güler e ele. É o sexto avançado e isso deixa-o com muito poucas oportunidades, mesmo que existam de 70 jogos para disputar esta época.