Hugo Mallo nega ter abusado de uma mulher vestida de mascote do Espanhol
Os factos ocorreram no balneário dos jogadores. O lateral, atualmente no clube brasileiro Internacional e na altura capitão do Celta, passou em frente da mascote. Segundo a queixosa, ele tocou-lhe nos seios e apalpou-a, colocando as mãos dentro do fato.
O caso será resolvido num julgamento a 11 de julho. Hugo Mallo, por seu lado, declarou a sua inocência e que não cometeu estes atos, recordando que o Tribunal de Primeira Instância e os dois clubes decidiram arquivar o processo por não poderem ser provados os factos. Ambas as partes recorreram. No caso do futebolista, porque queria ter a certeza de que os factos nunca tinham acontecido. A mulher, por seu lado, porque afirmava o contrário.
Leia o comunicado na íntegra:
"Em primeiro lugar, negamos categoricamente os factos alegados, o que já foi deixado claro ao Tribunal que os investigou, exigindo o respeito absoluto pela presunção de inocência.
Esse mesmo tribunal, depois de ter recolhido o depoimento do queixoso, Hugo, e avaliado o resto das provas, decidiu arquivar o processo por não considerar provados os factos.
Esta decisão foi objeto de recurso por ambas as partes, a queixosa porque acreditava que os factos descritos na queixa eram credíveis e nós porque entendíamos que não só não eram credíveis como podíamos ter a certeza de que não tinham ocorrido.
Foi o Tribunal Provincial que ordenou a reabertura do processo para que a controvérsia pudesse ser resolvida num julgamento oral, ao qual, recorde-se, Hugo compareceu como INOCENTE.
Gostaríamos de salientar que tanto o RC Celta como o RCD Espanhol, ao ativarem os seus respetivos protocolos e depois de analisarem a informação recebida, consideraram que não havia provas do que foi denunciado, não tendo sido iniciado qualquer procedimento por parte da RFEF ou da La Liga.
Pedimos que se deixe atuar a justiça, bem como o máximo respeito por Hugo e pela sua família enquanto esperamos que a verdade venha ao de cima".