Javier Tebas: "Se nos derem poderes sancionatórios, optaríamos por uma maior identificação"
Javier Tebas respondeu à pergunta sobre a homenagem que o Atlético prestou no sábado ao alpinista Martín Zabaleta, que escalou o Evereste em 1980, com uma ikurriña (bandeira basca) ao lado do anagrama do grupo terrorista ETA.
"Viram a decisão. Essa é a minha opinião", afirmou.
Relativamente ao Atlético de Madrid, falou da lona e do encerramento parcial de um dia do Metropolitano.
"Não sei se é suficiente ou não, mas estamos a trabalhar para dissolver a Frente Atlético, para que haja adeptos mas que a Frente Atlético não exista como organização. É para isso que vamos trabalhar. Neste caso, a Frente Atlético tem um historial de actos que merece ser dissolvido", explicou.
O dirigente salientou ainda que, se dependesse da LaLiga, a identificação seria mais rápida.
"Se tivéssemos mais poderes sancionatórios, possivelmente teríamos ido para uma identificação de espectadores muito maior do que a que tem havido, e certamente mais rápida, que é o que queremos trabalhar. Colocaríamos a tecnologia adequada em determinadas zonas dos estádios para podermos identificar muito melhor aqueles que cometem violência, intolerância ou atiram objetos para o relvado", defendeu.
O Clássico
Relativamente ao jogo entre o Real Madrid e o Barcelona, não tem a certeza de quem é o favorito.
"Na situação atual, é claro que eles (Barcelona) têm hipóteses de ganhar. O Real Madrid, apesar de todos dizerem que está em dificuldades, está a ganhar. Portanto, é um jogo importante e qualquer um pode ganhar. Tenho a sensação de que o Barça está num grande momento, que ninguém esperava na pré-época. Talvez isso nos faça vê-los melhor do que são", afirmou.