"É um sentimento agridoce, difícil de assimilar ", disse o guarda-redes num vídeo em que se despediu da baliza costa-riquenha acompanhado de imagens das suas exibições com a camisola da "La Sele".
A Federação Costarriquenha de Futebol disse que antes de publicar o vídeo de despedida nas redes sociais, ele informou a federação da sua decisão.
"Em nome de toda a Costa Rica agradecemos-te pelos 16 anos em que levaste o nome do país ao mais alto nível, grande Keylor", publicou a FCRF em comunicado no seu site.
Depois de 114 jogos na baliza da Costa Rica em três Mundiais (Brasil 2014, Rússia 2018 e Catar 2022), Navas parte com 127 golos sofridos desde que se estreou, a 12 de outubro de 2008, num jogo de qualificação para o Mundial de 2010 contra o Suriname, na África do Sul.
"Sinto-me incrivelmente sortudo e privilegiado por isso", disse o guarda-redes sobre a sua carreira.
Navas é o melhor marcador da Costa Rica e, com a camisola vermelha, liderou uma geração que alcançou o maior feito da sua história ao chegar aos quartos de final do Campeonato do Mundo no Brasil e perder nos penáltis para os Países Baixos após um empate sem golos.
"Juntos (com os seus companheiros de seleção) fizemos história ao enfrentar os melhores jogadores do mundo, elevando o nome da Costa Rica ao topo", disse Navas.
Em 2021, foi proclamado como parte do onze ideal histórico da seleção da Costa Rica pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), que também o distinguiu em 2023 como o melhor guarda-redes da história da CONCACAF.
Para além das suas conquistas com a seleção nacional, Navas ostenta um invejável recorde pessoal com três títulos da Liga dos Campeões com o Real Madrid (2016, 2017 e 2018), o que faz dele um dos guarda-redes mais condecorados do futebol mundial.