Bétis 1-1 Girona
Não foram precisos cinco minutos para o Betis desnudar a defesa adversária com um remate de Bartra ao poste mais próximo, na sequência de um canto de Fekir. Com raiva e ao lado dos fisioterapeutas que tanto o ajudaram, o defesa central festejou o 1-0. Que maneira de começar a época.
O Girona entrou em campo com ambição, tentando repetir o jogo pelas laterais da temporada passada, mas caindo na armadilha do fora de jogo. Parecia decidido, mas faltavam-lhe as ideias e a alegria de outrora. Algo lógico quando se perde o construtor, Aleix Garcia, e o tridente ofensivo: Tsygankov (doente), Dovbyk (na Roma) e Savinho (no City).
Na segunda parte, Gazzaniga era o herói catalão ao impedir por múltiplas vezes que os anfitriões duplicassem a vantagem, inclusivamente com duas grandes defesas a Rodri e Ruibal. O Girona estava mais reconhecível, com remates de Portu e Bryan Gil, as subidas de Miguel, mais critério de Blind no início... e um remate ao poste de Abel Ruiz, o reforço ex-SC Braga.
O golo do empate surgiu através de dois estreantes na Liga espanhola, com Almena a assistir após um drible monstruoso e Misehouy, de apenas 19 anos, a finalizar para fazer o 1-1. Chimy Ávila ainda inventou um grande remate que embateu na trave e até ao fim assistiu-se a boas oportunidades para os dois lados, com o empate a ser o resultado mais justo.
Athletic Bilbau 1-1 Getafe
Havia desejo de futebol no La Catedral, mesmo que Nico Williams tenha começado no banco e Álvaro Djaló tenha ficado fora da convocatória. E ainda bem que Oian Sancet também estava com fome de bola, porque pouco antes da meia hora brindou-nos com o primeiro golo desta edição do campeonato espanhol, e que golo.
O médio basco teve via verde na zona central, aproveitou para se acercar da grande área e desferir um belíssimo remate de pé direito que só parou no fundo das redes, com a vantagem mínima a manter-se até ao intervalo.
Na estreia em San Mamés, o jovem guarda-redes do Bilbau Álex Padilla brilhou ao ganhar o um para um com Aleñá, que ficou sozinho na frente do hispano-mexicano. O que o guarda-redes não conseguiu evitar foi o cabeceamento de Chrisantus Uche após um canto que fez o 1-1. Os seus companheiros de equipa deixaram-no morrer. Foi merecido, dada a forma como a equipa de Madrid estava a jogar
O que o guarda-redes não conseguiu evitar foi o cabeceamento de Chrisantus Uche após um canto que beijou as suas redes para fazer o 1-1. Os seus companheiros de equipa deixaram-no morrer. Foi merecido, dada a forma como a equipa de Madrid estava a jogar.
Valverde procurou uma reação, fazendo entrar Nico Williams a 20 minutos do fim. Os dois primeiros remates obrigaram Soria a fazer um grande esforço. A tendência tinha mudado. Mas não o nível do guarda-redes do Getafe, que defendeu um remate envenenado de Yuri à entrada da área, já nos descontos. No final, uma partilha de pontos que, naturalmente, deixa o Getafe mais satisfeito do que o Athletic.