LaLiga: Bétis empata com Getafe (1-1), Celta vence Osasuna (3-0), Cádiz trava Villarreal (0-0)
Bétis 1-1 Getafe
Como é habitual, o Benito Villamarín viveu um ambiente de gala para receber o Betis. E foi com este ambiente de gala que os verdes e brancos estiveram à beira de abrir o marcador logo no segundo minuto. Grande passe de Rodri para Isco, drible do malagueño sobre Soria e remate de Fekir que Alderete defendeu debaixo dos postes.
Mas foi o Getafe que marcou primeiro. Grande jogada de Greenwood pela direita, que entrou na área e foi derrubado por Abner. O inglês converteu a grande penalidade, enganando Rui Silva. Depois, Abner, com o tornozelo inchado após o penálti, teve de abandonar o campo lesionado. Foi substituído por Miranda.
O Betis dominava, mas era o Getafe que estava a ser mais perigoso. Luis Milla rematou contra a trave, mas o golo foi anulado por fora de jogo inicial de Mata.
E quando os azuis e brancos estavam no seu melhor, o Betis reagiu. Penálti de Latasa sobre Jhonny Cardoso, que o VAR acabou por assinalar e Isco, o farol do Betis, converteu. 1-1.
A segunda parte começou com o Getafe a ter mais controlo do jogo, com Greenwood a fazer o seu papel. Mas foi o Betis que marcou primeiro. Fekir cobrou um livre e Pezzella, de cabeça, colocou os Verdiblancos em vantagem. Mas o argentino estava em fora de jogo, pelo que era altura de continuar a remar.
Pouco depois, Pablo Fornals fez a sua tão esperada estreia pelo Betis. O jogador do Castellón entrou em campo, juntamente com Abde e Riad, numa tripla substituição ordenada por Pellegrini. Sokratis, Altimira e Assane Diao foram para o balneário. Chimy Ávila estava nas bancadas, enquanto a outra estrela da janela de transferências de inverno, Cedric Bakambu, ainda estava a jogar na Taça das Nações Africanas.
Jordi Martín, com um grande remate que foi parar à rede lateral, podia ter colocado o Getafe em vantagem. Mas o Betis procurou o jogo e um cruzamento de Juan Miranda quase foi cabeceado por Rodri.
Depois vieram as lesões. Djené foi obrigado a abandonar o relvado com dores. Pouco depois, foi a vez da estrela da casa cair. Isco, após um sprint, levou uma mão ao tendão e teve de ser substituído pelo internacional português William Carvalho.
Aos 86 minutos, um slalom espetacular de Mason Greenwood foi bloqueado por Rui Silva e Jordi Martin mandou o ressalto para o alto. A intensidade não abrandou nos minutos finais. Primeiro, foi assinalada uma grande penalidade por Pezzella sobre Mayoral, mas estava fora de jogo. Nos descontos, uma jogada iniciada por Ez Abde e finalizada por Fekir quase surpreendeu Soria.
Osasuna 0-3 Celta Vigo
Primeiro, Luca de la Torre fez um passe perfeito para Larsen. O avançado norueguês finalizou e festejou com raiva para fazer o 1-0 aos 23 minutos. Dois minutos depois, os papéis inverteram-se: Larsen fez um passe para De la Torre, que fez o 2-0 e deu alguma esperança a Benítez.
O Osasuna teve a oportunidade mais clara da primeira parte nos primeiros instantes do jogo, com Guaita a defender um remate de Budimir que quase ia parar ao fundo das redes. Os Rojillos, no entanto, foram para o intervalo a perder por dois golos.
No início da segunda parte, todos os jogadores do Osasuna estavam na área adversária a pressionar o adversário. Os homens de Jagoba Arrasate dominaram os segundos 45 minutos. Guiata, no entanto, pouco participou: a equipa da casa movimentou a bola de um lado para o outro, mas não conseguiu encontrar o espaço necessário para incomodar o Celta .
Já nos descontos, Douvikas, bem posicionado, aproveitou uma brecha deixada pela defesa do Osasuna e fez o 3-0 para o Celta. O grego já marcou 10 golos esta época. Quatro deles na LaLiga.
No final, a prudência do Celta impôs condições ao ímpeto local. O Celta, com o resultado, permanece na 16.ª posição, com 23 pontos. O Osasuna, por sua vez, permanece na 12.ª posição da LaLiga, com 26 pontos.
Villarreal 0-0 Cádiz
A primeira parte do jogo pode ser definida numa palavra: igualdade. O Villarreal começou melhor. Baena, que deixou Iza e Escalante com dois golos de cabeça, testou Ledesma em várias ocasiões, que conseguiu manter a baliza a zero antes do intervalo. O Cádiz, por seu lado, teve um momento nos primeiros 45 minutos em que conseguiu gerar alguma vertigem, mas não estava em boa forma perante a baliza de Jörgensen.
Antes do início da segunda parte, Marcelino mexeu no ataque da equipa da casa: fez entrar o comandante Morales e Gonçalo Guedes e deu descanso a Sorloth, que tinha feito uma má exibição, e Ilias. A entrada de Guedes deu mobilidade ao Villarreal. No entanto, a equipa de Marcelino não conseguiu encontrar uma forma de quebrar o impasse. O Cádiz, por sua vez, esperou pacientemente na sua área por espaços do Castellón para criar contra-ataques, aproveitando a velocidade de jogadores como Lucas Pires, Navarro, Alejo e Rubén Sobrino.
O Villarreal tentou, ao longo de toda a segunda parte, ter a posse de bola e, através da circulação da mesma, criar oportunidades de perigo. No entanto, a equipa de Marcelino não conseguiu encontrar oportunidades claras. Baena, mais uma vez, destacou-se e teve a oportunidade mais clara do jogo. Aos 73 minutos, Baena esteve perto de marcar o primeiro golo com um remate que saiu ao lado do poste de Cádis.
Aos 86 minutos, o golo de livre do Cádiz calou as bancadas do La Ceramica. Jorgensen, no entanto, defendeu o remate, mantendo assim o 0-0 no marcador.