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LaLiga: Real Madrid bate Villarreal com vitamina V (2-0), Las Palmas perde contra nove (0-1)

Atualizado
Vinicius sentenciou o marcador com um golaço
Vinicius sentenciou o marcador com um golaçoOSCAR DEL POZO/AFP
Num jogo marcado pela homenagem aos caninos, o Espanhol venceu o Maiorca, de Samuel Costa, convocado para a seleção nacional de Portugal, por 2-1. A impotência tornada realidade no futebol. Foi isso que o UD Las Palmas ofereceu ao Celta de Vigo, que teve de jogar com dois jogadores a menos durante mais de meia hora. Moriba e Aspas foram expulsos, mas, mesmo assim, os canários não conseguiram derrubar a muralha que os galegos construíram em torno de um inexpugnável Guaita. Por fim, o Real Madrid pôs ponto final no mau momento e venceu o Villarreal por 2-0, com uma grande exibição do brasileiro Vinícius Júnior, que apontou o último golo da partida.

Real Madrid 2-0 Villarreal

Com o V de Valverde, com o V de Vinicius e contra o V do Villarreal. Com dois golos e escondendo a bola do adversário, sobretudo na segunda parte, o Real Madrid reencontrou o V da vitória depois do empate no dérbi e da dolorosa derrota frente ao Lille. Não foi o melhor jogo da equipa de Ancelotti, mas foi o mais prático, já que os amarelos perderam algumas oportunidades claras. A má notícia para a equipa da casa foi o facto de Vinicius ter saído com uma lesão no ombro e Carvajal ter acabado em lágrimas depois de ter lesionado o joelho. Parece mau.

As pontuações dos jogadores
As pontuações dos jogadoresFlashscore

O Real Madrid precisava de vencer para pôr fim ao mau momento de forma após as duas últimas derrotas, mas pela frente tinha um Villarreal em ascensão, ameaçando ultrapassá-lo na classificação. O Bernabéu estava a cheirar a perigo. De facto, após 10 minutos de controlo inócuo por parte dos blancos, o Villarreal fartou-se de fingir e mostrou os dentes com uma ação iniciada por Baena e culminada por Pépé com um remate desviado.

Primeiro aviso e primeiros assobios no Bernabéu... que se transformaram em aplausos antes do quarto de hora, quando Valverde, depois de tocar a bola a Baena, surpreendeu Conde de longe para inaugurar o marcador. O uruguaio festejou com fúria.

Longe de se acalmar e de ganhar compostura, a equipa de Ancelotti mostrou a sua vulnerabilidade na defesa, com Pépé a acertar na trave enquanto Camavinga olhava para as suas tranças. Defender com os olhos não é uma boa ideia.

Os pecados do Real Madrid continuaram a ser os mesmos dos jogos anteriores, lento e sem ordem coletiva no ataque, confiando demasiado na individualidade. Sem a inspiração Bellingham ou Mbappé e com Rodrygo no banco, foi Vinicius quem quebrou o ritmo, dificultando a vida a Kiko Femenía.

Foi aí que os campeões cresceram, mais confortáveis no jogo corrido e no espaço. Não foram capazes de trabalhar pacientemente com o que tinham na frente ou no meio, nem mesmo com Modric ao leme. Mbappé mostrou-o cedo com um sprint, mas foi travado por um Conde corajoso. O Villarreal, que merecia um pouco mais antes do intervalo, não sofreu muito mais.

Sentiu-se claramente a falta de Kroos, que assistiu ao jogo num camarote privado com os seus filhos. Os adeptos fizeram-no corar ao aplaudirem-no de pé quando estava em destaque no ecrã.

O ritmo baixou e Marcelino mudou o seu plano para fazer entrar os extremos Akhomach e Yeremi Pino. Ancelotti lembrou-se de Rodrygo, retirando Mbappé, que irritou toda a França ao ser titular. Uma jogada que lançou Vinicius para o centro... e de lá desferiu um remate monumental ao ângulo superior para fazer o 2-0.

Pouco depois , lesionou-se no ombro direito e foi obrigado a sair com dores. O Villarreal aproveitou a oportunidade para ganhar posse de bola e ameaçar pelos flancos. Não conseguiu. O pior de tudo, nos segundos finais, foi a lesão no joelho de Carvajal, que deixou o relvado em lágrimas e numa maca. Parece mau.

As estatísticas da partida
As estatísticas da partidaOpta by Stats Perform

Las Palmas 0-1 Celta Vigo

Podiam ter jogado mais 90 minutos e não teriam marcado. É assim a vida do último classificado da LaLiga, que está no fundo devido aos seus próprios deméritos ofensivos. Não tem golos e esse é um pecado capital difícil de resolver.

As pontuações dos jogadores
As pontuações dos jogadoresFlashscore

A ideia de voar em direção à baliza adversária desde o apito inicial para tentar acabar com o zero no seu registo de vitórias, falhou. Porque o Celta, que domina muito bem a posse, disse que a bola era sua e cortou as asas sem cerimónias. E apesar de Essugo e Fábio Silva terem sido os primeiros a testar um Guaita bem colocado, os galegos impuseram de imediato a sua lei.

A vantagem podia ter sido alcançada ao quarto de hora por Williot, que aproveitou um remate de Borja Iglesias à trave para bater Horkas. A festa durou pouco, pois Panda estava em fora de jogo. Mas a equipa continuou a fazer o seu trabalho, pressionando com as suas linhas bem avançadas e abrindo jogo pelos flancos. A partir daí, de um cruzamento medido de Mingueza, chegou, desta vez, o 0-1, marcado por Iglesias. Quem o viu e quem o vê.

Na segunda parte, a tensão aumentou e houve vários confrontos. E o mais prejudicado foi o Celta. Ilaix Moriba foi expulso depois de ter recebido dois cartões amarelos em três minutos. E Aspas também, por protestar, protestar, protestar e voltar a protestar. Para não falar de outro vermelho para o banco. O próprio Aspas pediu aos colegas que abandonassem o relvado, tal era a sua indignação.

Faltava mais de meia hora para o final do jogo e o Celta tinha de jogar com nove jogadores! Logicamente, a equipa recuou, à espera de um contra-ataque. E teve-o com Mingueza e Douvikas. Quando era a sua vez de defender, o que aconteceu na maior parte do tempo. Guaita, Starfelt e outros apareceram para negar os cruzamentos inofensivos de Januzaj ou as tentativas de bola parada de Campaña.

As estatísticas da partida
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Espanhol 2-1 Maiorca

Lola, Almodovar, Pongo, Homer, Groot, Mika, Asun, Bella? Não são jogadores de futebol do Espanhol nem do Maiorca, mas sim os nomes dos cães que, à procura de um lar, assumiram um papel de destaque no período que antecedeu o jogo. O motivo? A iniciativa da equipa da casa, já promovida também no ano passado, para sensibilizar para a importância da adoção e para lutar contra o abandono de animais. "Los Pericos no abandonan", diz o slogan da campanha.

As pontuações dos jogadores
As pontuações dos jogadoresFlashscore

Os anfitriões começaram a morder com um cruzamento do lado que a linha de fundo dos visitantes desviou. Os latidos da multidão eram principalmente de Sergi Darder. O barulho foi aumentado por uma causa importante: o golo de Marash Kumbulla pouco depois do quarto de hora. A habilidade de Jofre Carreras, que fugiu ao seu marcador e encontrou o albanês na área, foi decisiva para fazer o 1-0.

Atordoada e desorientada, como se não tivesse assimilado o golpe, a equipa de Jagoba Arrasate demorou a reagir. E fê-lo de forma tímida, com um livre de Johan Mojica. Nada mais aconteceu numa primeira parte em que não houve grande espetáculo. A acústica gerada pelo público deu um certo ambiente a este jogo insípido, que os catalães enfrentavam após três derrotas consecutivas.

Logo no início da segunda parte, a equipa da casa voltou a encontrar uma autoestrada e não perdeu a oportunidade de aumentar  a diferença no marcador. Uma grande transição envolvendo vários jogadores (Kral e Cardona entre eles) acabou nas botas do incansável Jofre, que já era o melhor antes do golo, e o seu potente remate à entrada da área fez o 2-0. 

Num jogo pouco conseguido para o Maiorca, a equipa visitante só reduziu a 22 minutos do final, quando Chiquinho já estava em campo. Raillo reduziu a diferença, mas não evitou a derrota.

Estatísticas do encontro
Estatísticas do encontroOpta by Stats Perform

Outros resultados:

Valladolid 1-2 Rayo Vallecano

Getafe 1-1 Osasuna