LaLiga: Mayoral continua a fazer amigos e o Getafe vence o Valência (1-0)
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Getafe e Valência chegaram ao Coliseu empatados em pontos (19), golos marcados (17) e golos sofridos (20), no primeiro jogo de Bordalás contra o Valência, desde que deixou de ser treinador do clube.
E o treinador nascido em Alicante foi o mais aplaudido pelos adeptos azuis e brancos. O "Bordalás te quiero" é já um clássico nos jogos em casa da equipa do sul de Madrid. Já os adeptos valencianos, que se deslocaram à capital para aproveitar o fim de semana prolongado, cantavam "Peter, vai-te embora".
A primeira parte não foi muito animada para os espectadores. O Getafe tinha o controlo do jogo, com bolas longas e cruzamentos, mas sem perigo. O primeiro remate, se é que se pode considerar como tal, à baliza foi um desvio de cabeça de Mosquera, aos 37 minutos. E nos descontos da primeira parte, um remate de Mayoral para as mãos de Mamardashvili. Nada mais.
A expulsão de Paulista e o despertar do Getafe
O início da segunda parte foi diferente. Em primeiro lugar, devido à expulsão de Gabriel Paulista. O espano-brasileiro tinha o braço estendido em frente a Latasa e recebeu o segundo cartão amarelo, que nem sequer protestou.
O Getafe reagiu e obrigou Mamardashvili a intervir em três ocasiões. Primeiro contra um remate de Greenwood, que defendeu com o pé, depois com um remate forte de Luis Milla e, finalmente, num frente a frente com Latasa.
O carrossel de alterações manteve o tom do jogo. Aos 80 minutos, o guarda-redes georgiano do Valência voltou a impedir o golo de Mata.
Mas, aos 84 minutos, o golo chegou. Um cruzamento para a área de Juan Iglesias e um cabeceamento espetacular de Borja Mayoral, que já marcou nove golos esta época e clama por um lugar na seleção espanhola. 1-0 e fim dos milagres de Mamardashvili.
Nos minutos finais, ainda houve tempo para duas expulsões, uma para cada equipa. Javi Guerra, do Valência, que terminou com nove, e Domingos Duarte, central português do Getafe, deixando a equipa reduzida a dez elementos.
Mais uma vitória do Getafe, que mostra a solidez da equipa de Bordalás perante os seus adeptos e a garantia de ter um onze de qualidade.
