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LaLiga: Rayo fulmina Granada (0-2), de André Ferreira, Alaves afunda Sevilha (4-3)

Atualizado
Rayo venceu jogo com várias ligações a Portugal
Rayo venceu jogo com várias ligações a PortugalLaLiga
O Rayo Vallecano marcou dois golos em quatro minutos (74 e 78) a André Ferreira e somou o segundo triunfo na LaLiga, apesar de ter sofrido na maior parte do tempo em casa do Granada, no jogo de encerramento da segunda jornada da LaLiga. Antes, com Luis Rioja e Kike García ao leme, o Alaves deu a primeira alegria da época aos adeptos ao vencer o Sevilha por 4-3 num jogo espetacular.

Granada 0-2 Rayo Vallecano

O ditado que diz que tantas vezes o cântaro vai à fonte que no final acaba por se partir serve perfeitamente para explicar como é que o Rayo e não o Granada conquistou a vitória em Los Cármenes.

Isto porque os anfitirões dominaram, combinaram melhor, tiveram mais e melhores oportunidades para abrir o marcador, mas umas vezes Dimitrievski, e outras vezes a falta de pontaria, impediram a equipa de Paco López de marcar. E os vallecanos, que aguentaram quando tiveram de o fazer, conseguiram morder e matar a presa quando a capacidade de reação já estava dormente.

O jogo foi um constante toma lá dá cá, com as duas equipas a alternarem na exigência dos guarda-redes, André Ferreira e Dimitrievski. O guardião português foi o primeiro a ter de mostrar as suas qualidades no remate de Lejeune, que mais tarde voltaria a insistir em lances de bola parada. Mas o que mais brilhou foi o macedónio. Enquanto os seus companheiros, com Isi muito atrás, começaram a abusar do jogo em profundidade, a equipa da casa começou a associar-se mais e melhor a um Bryan Zaragoza explosivo.

Estatísticas do jogo
Estatísticas do jogoFlashscore

O extremo, uma grande descoberta, tentou de todas as formas possíveis. Com uma velocidade diabólica, um drible elétrico e um bom remate, teve algumas das melhores oportunidades de golo da sua equipa, nomeadamente uma bola ao poste após uma corrida de 60 metros a partir do seu próprio meio campo que merecia o golo .

Ricard estava a chegar muito bem pelo flanco direito, Callejón, Gumbau, Uzuni.... todos ameaçavam, mas sem conseguir acertar no alvo. E os minutos passavam com o Rayo a esticar-se cada vez mais, aproximando-se da baliza de André Ferreira.

E foi quando o treinador Francisco Rodríguez mexeu a partir banco, que surgiram os golos. Isi já tinha avançado alguns metros e isso notava-se no domínio. O primeiro aviso, o remate de longa distância de Raul de Tomás, foi afastado por André Ferreira. Mas não demorou muito para que Unai encontrasse Álvaro García com um toque que deixou o caminho livre para o companheiro de equipa. Álvaro não hesitou e rematou com o pé esquerdo para o fundo das redes, fazendo o 0-1. 

Havia tempo para que o anfitriões recuperassem e voltassem a tentar. Msa quando ainda se estavam a mentalizar, De Tomás, ex-Benfica, fez o tempo parar na área para ceder a bola a Pathé Ciss (ex-Famalicão e União da Madeira) que, com um remate a meia altura de pé direito, fez o 0-2Tão simples quanto isso.

Faltavam 20 minutos, mas só serviram para que Puertas descarregasse a frustração em Óscar Valentín e fosse expulso, deixando os companheiros em desvantagem na reta final e sem hipótesespara responder à desvantagem.

Um triunfo muito eficaz e prático do Rayo, que conquistou seis pontos em dois jogos, frente a um bom Granada a quem faltou pontaria. E que na LaLiga, se não se corrigir, acaba por se pagar caro.

Alaves 4-2 Sevilha

Em Mendizorroza, havia o desejo de futebol da Primeira Divisão. De diversão, de festa. E assim foi. O primeiro a marcar foi Luis Rioja. O sevilhano quis testar Dmitrovic, que foi titular pela primeira vez após a saída de Bono, e desferiu um remate imparável de pé esquerdo para inaugurar o marcador. 

O Sevilha tinha entrado em campo com a intenção de dominar, mas deparou-se com um Alavés reativo, com uma pressão que lhe dificultou muito a saída de bola da área. Em parte, também, porque, como Mendilibar se queixava, os jogadores não avançavam, exigindo a bola no pé e não no espaço. No entanto, a situação mudou quando Lamela cabeceou e Abqar fez um remate de cabeça que entrou na própria baliza. 

Os homens da casa sofreram um duro golpe na parte final da primeira parte, quando, imediatamente após uma oportunidade perdida, Lamela desferiu um remate certeiro de pé esquerdo da entrada da área para fazer o 1-2. Porém, Rubén Duarte, com quase 200 jogos na Primera, atirou de pé esquerdo de longe e surpreendeu Dmitrovic, fazendo um chapéu.

Notas dos jogadores
Notas dos jogadoresFlashscore

A sangria de golos não parou após o intervalo, muito pelo contrário. Depois de alguns minutos de jogo tímido, um cruzamento de Rioja, desviado por Guridi, foi cabeceado por Kike García que fez a estreia a marcar no Alavés. Pouco depois, Kike García passou pelo guarda-redes e fez o 4-2. Faltava mais de meia hora para o final do jogo e o Sevilha estava em baixo de forma, tal como tinha acontecido na Supertaça contra o City.

Fiéis ao seu espírito, os sevilhanos não baixaram os braços e Fernando quase conseguiu repor a sua equipa no jogo, mas Sivera impediu. Ainda havia tempo e Rafa Mir, que entrou para formar a dupla com En-Nesyri, mostrou as suas enormes virtudes de finalizador... mesmo que já fosse tarde demais. Foi aos 96 minutos que rompeu com Gorosabel e, sem ângulo, desferiu um remate de pé direito que voou como um míssil para a baliza do Alavés. Porém, o golo não evitou a derrota.