Real Sociedad 1-2 Alavés
A Real Sociedad jogava em casa e, como tal, decidiu tomar a iniciativa. Os homens treinados por Imanol Alguacil exerceram uma pressão muito forte desde o início e sufocaram a distribuição de bola do Alavés. Aos 29 minutos, a loucura começou e a carga de trabalho do árbitro duplicou. Um cartão vermelho para Oyarzabal por entrada violenta mudou tudo, porém a equipa da casa superou-se e, aos 32 minutos, fez valer a máxima de que "é melhor jogar com 10 do que com 11", chengado ao 1-0 através de Brais Méndez.
Surpreendido com o golpe inesperado, o Alavés permaneceu confuso durante muito tempo, seguindo a bola com os olhos enquanto o Real a mantinha em velocidade. Finalmente, os rapazes de Luis García Plaza saíram da letargia e conseguiram empatar antes do intervalo, com Asier Villalibre a converter uma grande penalidade
A desvantagem numérica não afectou a equipa de San Sebastián, que entrou na segunda parte com vontade de ter a bola e sem intenção de dar um único passo atrás. A veemência da Real deixou, por vezes, a defesa bastante desprotegida. Tanto assim foi que Remiro teve de estragar a estreia de sonho a Toni Martínez com uma magnífica defesa ao primeiro remate do avançado
O recém-contratado ao FC Porto estava em grande forma e, na oportunidade seguinte, castigou a valentia da equipa da casa para fazer o 1-2. Foi um lance de oportunismo, um rato na área. Mal precisou de sete minutos, para mostrar porque é que o resgataram do banco dos dragões.
O golo visitante fulminou a equipa de Imanol Alguacil. De repente, perdeu o ímpeto e resignou-se à segunda derrota consecutiva em casa. Continua sem vencer no Anoeta e soma apenas três pontos em outros tantos jogos. O Alavés, por sua vez, tem quatro pontos.
Atlético de Madrid 0-0 Espanhol
O Atlético de Madrid não conseguiu vencer o Espanhol, depois de ter desperdiçado inúmeras oportunidades, sobretudo na primeira parte. Na segunda parte, Riquelme marcou, mas em fora de jogo, enquanto os periquitos continuam ser marcar, mas arrancaram um ponto do Metropolitano.
Sem Griezmann, mas com a estreia da dupla Julián Álvarez-Sorloth, o Atlético entrou como um vendaval para dominar o Espanhol, mas não conseguia acertar com a baliza. O mais próximo que esteve disso foi com Lino, em possível posição de fora de jogo, a acertar no poste, numa altura em que os catalães não conseguiam somar dois passes seguidos. Apesar do massacre, o Espanhol quase fez golo não fosse a má pontaria de Puado.
Na segunda parte, Simeone mexeu em três peças, deixando Julian Álvarez, ainda à procura da melhor forma, no banco. Pouco depois, Riquelme festejou o golo, mas foi anulado por fora de jogo depois de análise minuciosa do VAR. Entre a falta de clareza e precisão de um lado e o bom posicionamento do outro, o nulo impôs-se no marcador com uma partilha de pontos que deixa a equipa de Manolo González mais satisfeita do que a de Cholo, que agora empatou duas vezes em três jogos.
Athletic Bilbao 1-0 Valência
Um choque de cabeças entre Mosquera e Sancet deu ao jogo em San Mamés um início assustador, mas a principal nota para os portugueses foi mesmo a estreia de Álvaro Djaló, extremo contratado ao SC Braga que foi mesmo titular.
O Athletic não parou de acumular oportunidades claras de golo. Iñaki Williams acertou na barra e Sancet falhou o ressalto. Mais tarde, Mamardashvili, futuro reforço do Liverpool, negou o golo a Iñaki e uma excelente triangulação finalizada por Guruzeta também foi defendida pelo georgiano.
Parecia impossível ultrapassar a barreira che, mas quando o intervalo já batia à porta, Beñat Prados surgiu de surpresa para finalizar na perfeição o cruzamento de De Marcos e introduzir a bola na baliza valenciana. Não havia outra forma de abrir o marcador senão com um cabeceamento perfeito.
Depois dos balneários, pouco mudou. O Valência não corria muitos riscos e o Athletic estava muito confortável. Baraja mudou então a sua formação com André Almeida a médio e sem Rafa Mir, mas nem por isso os valencianos incomodaram Julen Agirrezabala, um espetador de luxo no seu regresso de lesão.