Villarreal 2-1 Almería
O Villarreal entrou em campo dando sinais de não ter melhorado absolutamente nada no período em que treinou com Pacheta. Uma equipa fraca, desorientada e sem personalidade, que pode ser batida por qualquer um que faça as coisas minimamente bem.
O adversário foi o Almería, uma equipa com um estilo de jogo muito atrativo, mas que estava sem vencer quando se deslocou à La Cerámica para o jogo da quinta jornada da LaLiga. Mesmo assim, foi superior aos donos da casa durante grande parte da primeira parte.
Luis Suárez deu o aviso logo aos três minutos, com um remate forte de dentro da área que Jorgensen teve de desviar para canto. A partir daí, a tarde transformou-se num recital vermelho e branco que durou quase até ao intervalo.
A insistência dos homens de Vicente Moreno acabou por dar frutos. Aos 44 minutos, Robertone lançou uma bola na área para Sergio Akieme, que finalizou com um remate certeiro de pé esquerdo, para fazer o 1-0. A alegria durou pouco, pois Gerard Moreno restabeleceu a igualdade nos descontos.
Apesar do empate, a segunda parte voltou a ser marcada por um Villarreal demasiado macio na defesa. Facilitou demasiado o contra-ataque do "Submarino" e as oportunidades dos visitantes sucederam-se. Só a falta de pontaria dos andaluzes impediu que o marcador se mexesse.
Com Jorgensen determinado a salvar constantemente a sua equipa, chegou-se à parte decisiva do jogo. O guarda-redes dinamarquês conseguiu dar uma nova vida à equipa de Pacheta, que recuou a equipa indalicense até ao momento em que o sensacional cabeceamento de Sorloth completou a reviravolta, aos 90+4 minutos.
Getafe 3-2 Osasuna
Uma tarde atípica de setembro no Coliseu Alfonso Pérez. Durante a primeira parte choveu a cântaros e ao longo de todo o jogo choveram golos, algo a que não estão muito habituados no Getafe devido à abordagem dura que José Bordalás costuma apresentar.
Mesmo assim, o cenário do jogo fazia temer que fosse mais uma típica partida em que os azuis se defendiam com unhas e dentes à espera de um erro do adversário. Foi assim até à primeira meia hora de jogo. O Osasuna jogava e marcava, enquanto a equipa da casa construía uma muralha.
No entanto, no final da primeira parte, a chuva abrandou e os olhos dos madridistas abriram-se. Mitrovic marcou na sequência de um canto do lado direito e fez o 1-0. Algo mudou, as coisas abriram-se mais e, aos 45 minutos, Iker Muñoz também marcou, na sequência de um canto, para empatar o jogo ao intervalo.
Os 22 jogadores voltaram a entrar em campo, o que rapidamente deu origem a alguma movimentação no marcador. O Getafe marcou primeiro, com um golo de cabeça de Carmona. A equipa de Jagoba Arrasate não demorou a responder e empatou seis minutos depois, através de Budimir, de grande penalidade.
Depois do delírio, seguiu-se a calma. Uma paz provocada pelo medo que ambas as equipas tinham de perder o ponto que estavam a conquistar. Mesmo assim, os homens de Bordalás sentiam-se bem e acabaram por marcar o terceiro golo. O golo foi marcado por Maksimovic. Novamente de canto, novamente de cabeça. Tudo de bom caía do céu para os azuis e brancos.
Quatro dos cinco golos foram marcados de cabeça. Três deles da equipa da casa, cujo plano do treinador começa a dar frutos e a coloca no nono lugar, com sete pontos em cinco jogos. O Osasuna, por sua vez, caiu para a 12.ª posição na LaLiga, com seis pontos.
