Laporta: "O Barcelona vai estar em velocidade de cruzeiro no próximo ano"
A boa gestão de Joan Laporta permitiu ao Barcelona limpar uma imagem que tinha sido manchada por fracassos. Liverpool. Lisboa. Paris. Liga Europa. Foram muitos os fracassos dos últimos anos, tanto na cena internacional como nas competições nacionais.
Laporta, em duas épocas, recuperou o terreno perdido pela direção de Bartomeu. Primeiro, conquistando uma Taça do Rei (a última de Leo Messi). Depois, consolidando um plantel atrativo (impulsionado pelas famosas alavancas) e conquistando a LaLiga após quase quatro anos sem a ganhar.
Numa entrevista ao "La Vanguardia", avisa que o Barça vai ganhar força no próximo ano. A intenção, sem dúvida, é competir na Europa. Um ponto que ficou pendente durante as últimas edições da Liga dos Campeões, onde o clube não passou da fase de grupos e acabou na Liga Europa. "No próximo ano, o clube vai estar em velocidade de cruzeiro", afirma.
A equipa feminina do Barça também fez o trabalho de casa: ganhou a Liga dos Campeões com facilidade. A equipa de basquetebol derrotou o Real Madrid na final da ACB. A equipa de futsal ganhou em Jaén, seguindo-se os triunfos no andebol, hóquei e patins.
"Estamos num momento que temos de aproveitar ao máximo. Ganhámos a Liga dos Campeões feminina, o campeonato com Xavi... Isto está a gerar uma inércia muito boa, recuperámos a alegria. Temos propostas dos Estados Unidos, do Golfo Pérsico e do México para realizar jogos amigáveis que podem gerar receitas importantes para nós. No basquetebol, estamos a negociar com os Lakers... Vamos sair do túnel", sublinhou.
O presidente revelou ainda as razões que o levaram a encerrar a Barça TV. O noticiário terminou os seus trabalhos no verão. A classe jornalística, como era de esperar, manifestou a sua insatisfação com a medida do presidente.
"A Barça TV dá um prejuízo de 12 milhões por ano que não devemos suportar, não tem qualquer sentido económico ou informativo. Está mal organizada, utiliza equipamento obsoleto e muito caro e, como tal, temos de optar por outras soluções que a tecnologia nos permite. Penso que tomámos a decisão certa, para além da dor e da angústia que tivemos para desbloquear a situação", afirmou.