O Barcelona, ferido mas vivo, tem última oportunidade para salvar o título no Bernabéu
Siga aqui as principais incidências da partida
O Barcelona enfrenta um ultimato no Santiago Bernabéu, onde pode dizer adeus à única hipótese que tem de salvar a época, depois da pesada derrota com o Paris Saint-Germain em Montjuïc. A diferença entre os dois é de oito pontos e, com apenas 21 pontos em disputa, o Real Madrid está numa posição muito favorável para recuperar o trono. Nesta fase da época, de facto, está em condições de repetir a dobradinha de 2022.
Os Culés continuam confiantes numa reviravolta, um cenário no mínimo complexo, embora não se possam descuidar de um segundo lugar que ainda não está confirmado (o Girona venceu o Cádiz no sábado e está provisoriamente a apenas dois pontos). Na verdade, o terceiro lugar foi o lugar de residência dos blaugrana durante muito tempo, devido ao fantástico desempenho dos seus vizinhos.
Nos dois únicos clássicos disputados na presente época, o Real Madrid levou a melhor: uma vitória por 1-2 na primeira volta da LaLiga e um triunfo mais contundente por 4-1 na Supertaça de Espanha. A equipa de Xavi Hernández esteve perto da vitória no Estádio Olímpico Lluís Companys, mas Jude Bellingham, que tinha passado despercebido durante todo o jogo, entrou em campo para castigar o Barcelona.
Ambas as equipas estão condicionadas pelo que aconteceu durante esta semana intensa, desde o aspeto mental e emocional até ao aspeto físico. É por isso que Carlo Ancelotti e Xavi Hernández terão de ter em conta todos estes fatores ao escolherem os seus onze guerreiros. Os únicos jogadores excluídos para este jogo são Thibaut Courtois, David Alaba, Pablo Gavi e Alejandro Balde. No sábado, as dúvidas em relação a Dani Carvajal e Vinicius Junior, que sofreram um grande desgaste em Manchester, foram resolvidas.
Ancelotti e Xavi lançam o Clássico
O treinador italiano, que já disse que "o bolo está pronto" e que só falta "pôr a cereja no topo", referiu-se às críticas recebidas pela abordagem defensiva contra o City: "Não me surpreende, toda a gente é livre de expressar a sua opinião. É preciso gerir bem quando se tem a bola e quando não se tem. Fizemos isso muito bem".
E terminou o seu discurso com uma frase que resume tudo: "Não encontrei um único madridista triste".
Esta foi a análise do catalão quando questionado sobre o que viu no Etihad: "Tiveram de defender contra a melhor equipa do mundo. Muitas vezes o adversário subjuga-nos e somos obrigados a defender num bloco baixo. Aconteceu-nos isso contra a Real Sociedad. Eles também defenderam muito bem contra nós e isso é legítimo. A primeira parte foi totalmente nossa. Temos de ser eficazes, porque o Real Madrid é eficaz e tem muito potencial".